"Agora você tem condições de servir."
Depois da história verdadeira da Alice, voltei ao meu próprio passado BDSM e hoje me sentindo em outro patamar. Não gosto muito dessa expressão porque me lembra um certo time de futebol brasileiro. Mas foi assim que meu adorado Mestre quis designar meu atual nível de servidão.
Mãos bulinadoras, dedos atrevidos, inquietos e ousados. Movimentos cadenciados, num vai-vem aprofundado, enlarguecendo cada desafio.
Nunca me incomodou a dor, o sangrar. Porque eu creio que no pain, no gain.
Eu adoro sentir. Sentir as extensões de cada sensação que um momento pode oferecer.
Mas enfim, dizem que ela é elástica e pode ser dilatada...
Condições em servir...
Estaria eu hoje pronta para avançar com mais ousadia e ir muito, mas muito mais além que um negão daquela circunferência a me invadir?
Eu sentir-me encoleirada, acorrentada, encordoada ao ser conduzido rastejante para qualquer lugar e ser surpreendida com um jato de água fria, fazendo tremer até o fígado.
O Mestre inventa coisas!
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