Desde que ela entrou no mundo BDSM, foi colecionando
desejos de servidão. Filmes, textos, escritos de dommes, dominadores, submissos
e submissas. Tudo relacionado a esse novo mundo recém descoberto. Tudo era
fascinação. Envolvente e perigoso este mundo foi abrindo em todos os seus
tons. Praticou as maiores e inimagináveis
loucuras.
Preparou seu passaporte e viajou para os Estados
Unidos apenas para encontrar o Dominador de seus desejos. Aquele que ia
markando seus dias com regadas pinceladas bdsm. Era um bdsm escuso, mas com o
passar da servidão, ia se tornando cada vez mais cinza. Antes, porém, correu ao
sex shop e se assessorou de prazerosos brinquedos.
Naquele aeroporto frio, desconhecido ela teve medo,
apenas movida pelo impulso do prazer que aquela marka traduzia, colocou seu
casaco sobre os ombros e saiu empurrando aquela mala. Numa tranqüilidade aparente
que não se comparava com a euforia e descompasso em que seu coração batia. Se
dirigindo para a saída, de repente ela fica frente à frente com ele. Seu
instinto feminino e a disritmia cardíaca denunciaria tudo. É ele! Sim, era o
seu dominador. E com seu sotaque americano,
num péssimo português ele a cumprimenta:
- Boa tarde, submissa!
- Boa tarde, Senhor!
Vamos? – continua ele, pegando sua mala e deslizando
os pneuzinhos por entre o chão liso.
Ela, vai atrás tal qual cadelinha abanando o rabo
para seu senhor.
Entram no metrô lado a lado, muito perto, ele vai se
achegando mais e mais, até encostar seu membro já rijo em sua bunda, um abraço
insinuante e provocador, fazendo-a contrair as pernas como se quisesse segurar
o ventre que latejava a ponto de explodir.
Era uma sensação indescritível de prazer.
De mansinho ele
foi enfiando a mão por baixo de sua saia curta, que foi um pedido dele.
Chegar de saia curta, sem calcinha, apenas com uma blusa comportada e um casaco
comprido para proteger do frio.
Para seu espanto e prazer sentiu os dedos daquele
dominador bulindo em sua buceta, ao tempo em que ia enfiando o dedo em seu cu,
fazendo-a inconscientemente gemer, um gemido abafado. Ele retira os dedos bolinadores
e sussurra bem dentro de seu ouvido:
- “Vamos. Vamos pegar um ônibus.”
Ela o segue ansiosa e confiante. Apesar de ainda
ser um desconhecido, o tempo de contato que tiveram foi suficiente para desenvolver
uma grande confiança em seu comportamento.
Ao chegar na proximidade do hotel onde ele estava
hospedado, os dois se recompuseram e foram fazer o check in dela. Diante da
recepcionista, ele tomou conta de tudo, com seu fluente inglês. Ambos ficaram
no mesmo quarto. Era um hotel lindo de frente para uma praça cheia de neve, o
clima estava estupidamente frio (8º graus). Para quem estava acostumado a um
país tropical, de clima quente, era como se estivesse num freezer. Mas ao
entrarem naquele quarto de hotel internacional, pode sentir o calor do aquecedor
que já estava ligado, à sua espera.
Ele colocou sua mala sobre a mesa e mandou-a se
despir totalmente. Ela envergonhada e relutante tirou apenas a saia curta, mas
ele foi chegando cada vez mais perto já seminu e a empurrou sobre a cama, de
bruços, onde tinha umas cordas cruas e pegando seus pulsos por sobre a cabeça
amarrou-a na cabeceira da cama de ferro. Foi tirando sua calcinha, já
encharcada de tesão, cheirou-a e a esfregou no rosto. Já totalmente nu, foi
abrindo as pernas de sua submissa, enfiando um, dois, três dedos em sua buceta
num vai-vem de total frenesi... ambos gemiam; sua mão foi alternada para o cu, que
foi se abrindo aos poucos com os dedos dele e depois impetuosamente enfiou-lhe
o cacete em riste, fazendo-a gritar de dor, enquanto lhe dava palmadas nas
nádegas. E num entra e sai alucinado durante minutos incontáveis ela pode
sentir aquele líquido quente lhe invadindo as entranhas ao mesmo tempo em que
ele urrava de prazer... Se jogando para o outro lado da cama...