quarta-feira, 27 de março de 2013

CONJECTURAS



Por estes dias “dei” para pensar, planejar, retroceder, avançar,  chorar e levantar. Todos os infinitivos que se possam conjugar acho que   vivenciei. Criei expectativas, abolir premissas; sonhei, desejei, toquei, vivi e morri, assim como morri e vivi.

Revi as últimas cenas da vida do Ayrton Senna, piloto de fórmula 1, que partiu tão jovem,  de uma forma tão trágica  e ao mesmo tempo provável, visto que  assim se arriscava. Como chorei sua partida quando morreu naquele 01 de maio de 1994, e, hoje também chorei revendo as cenas daquela corrida e seu acidente, seu velório, etc.

Muitas lições ele ensinou em suas falas, em suas posturas. Eu vi que a vida passa, é efêmera; não podemos reter em nossas mãos o tempo.


Por vezes deixamos passar tantos desejos, tantos sonhos realizáveis, que nunca,  jamais voltarão...

O Ayrton jamais voltará!  Só poderei tê-lo nas memórias registradas ou vistas em cenas...


E quando não temos cenas, não temos imagens ou registros daquelas pessoas a quem queremos bem?  Como eternizá-las? A memória caduca, envelhece, se esvai...

Já diziam o “que os olhos não ver o coração não sente”.  Nossa mente é uma grande CPU que vai  anexando e salvando arquivos mentais a todo momento, todos os dias, mas  tem um limite de capacidade de retenção.


Nos últimos anos tenho vivenciado momentos interessantes aos meus desejos, especificamente bdsm, diga-se que é uma delícia os reflexos deste prazer. A dominação e submissão são elementos  excitantes na vida de qualquer pessoa. Quem não é simpatizante ou praticante, quando começa a conhecer sobre o assunto e as práticas, se interessa e quer ir sempre mais além. Creio que a curiosidade é inerente a cada ser humano.


Todo homem e/ou mulher tem seu lado “sex appeal” que precisa ser preenchido, alimentado, satisfeito. E Tu bem sabes que me satisfazes no teu e no meu estilo bdsm de ser.   A distância amortece os sentimentos?!!!  Às vezes sim, às vezes não. Às vezes pode até mesmo fortalecer os desejos de um encontro. Quero sempre me apegar nesse fio.


Mas que o silêncio continua sendo o maior carrasco de uma expectativa, isso é verdade.  Odeio silêncios. Gosto de som, mesmo que sejam baixos, me faz lembrar que há vida, que  há esperança. Mesmo na desesperança.  Eu não sei ficar falando sozinha, comigo mesma, com as paredes. Às vezes uso o blog como subterfúgio diário, mas não é a mesma coisa como sentir a pessoa, ouvir o som da respiração, da voz, de um tapa, de uma reclamação, de uma ordem... Isso eleva a sensação do servir. Da própria existência do ser.
O silêncio me deixa amordaçada...

Blá,bláb blá.blá... Vou dormir, estudar, descansar e dar um novo rumo, quem sabe pra vida. Esperar e dar um tempo daqui. Vou ao Salão do livro - feira cultural... 
Para me encontrar é muito fácil... E Tu sabes como...