segunda-feira, 26 de novembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
O TELEFONEMA - CONTOS
Trimmmmmmm.
Aquela chamada...
Aquele número...
Aquela voz...
- Sua inútil, te quero aqui, me servindo. Te vira!
Era uma ordem recheada de um malicioso sadismo. Tal qual ele mesmo era.
Mas
que m*** de ordem é essa! Assim. Do nada. Como NADA ela era. Substância
informe... Como se fosse uma varinha mágica de pirlimpimpim! Nem
imaginava ele quantos “mundos” seriam movidos para atender uma “simples”
ordem.
Cadê a bruxa ou a mágica bondosa que transforma Abóboras” em “lindas carruagens?”
Cinderela, onde está você?
“Scooby doo, meu filho... cadê você?” - diria o salsicha
Ai...
doeu em pensar na agenda que teria que ser totalmente alterada. Eram
vários “mundos” que teriam que mudar de posição, nesse espaço sideral
que era essa vidinha...
Alterações programadas:
- mudança de regra menstrual
- compra de várias m*** que nunca são dadas as devidas importâncias
-
verificação de disponibilidade de viagem (te vira!) – vai de avião,
vai da ônibus, vai de caminhão, alugue um carro, vai a pé... mas... vai!
- e aquela famosa mala: com todos os apetrechos – de desejos e bugigangas...
- etc.
Madrugada,
frio cortante, coração a mil, lá se vai ela. Nem imagina ele, nem
imagina, realmente ele o quanto ela fez parra poder estar ali, diante
dele, entregando sua vida, seu corpo, seus desejos. Anulando ou
guardando suas próprias vontades para se alimentar das vontades dele.
E assim estava diante dele, como sempre, mais uma vez, e para sempre.
Recebida,
com aquele jeitinho que lhe é peculiar. Um carinho em forma de
bofetada. Deixando suas markas com centenas de chicotadas... anulando a
dor com o excesso de prazer.
E
é justamente aí quando há qualidade de tempo, há qualidade de
entrega. Nunca mais esquecer disso! Tempo se entregar, tempo para
receber essa entrega. É uma simbiose perfeita! Assim dá certo. Assim
sim, é consensual.
Aqueles
dias naquela “masmorra”, um misto de solidão, prazer, desejos e
absolutamente a presença dele, soberana, total preenchendo todos os
vãos, todos as brechas, todos os espaços,com aquele andar felino, olhar
felino, mãos felinas. Parecia o rei dos animais. Numa selva de pedra,
ou selva de desejos, que fora transformado aquele quarto de hotel.
Todo
AMO deveria aproveitar ao máximo a presença de sua escrava, assim como
essa se entrega ao máximo para o prazer dele. Deveria ser lei: “encontro
para sessão entre dono e escrava deve ser totalmente aproveitado as
24/24h”.
As
privações, os anseios, as cordas, os velcros, o cinto e a dor tudo
formando um conjunto unitário que redundou no prazer total dele... e
dela...
Invasões sem permissão (precisa?). A dor do prazer. O prazer da dor. O Prazer do prazer...
Tudo
explode em multicores de desejo com gemidos e ais, sufocados, abafados,
explodidos. Externalizados. Acelerados. Sudorizados....
Tudo ser humana deveria aproveitar a vida ao máximo do prazer, sem frescuras, sem tabus, sem nhenhenhen.
Para ter uma entrega é preciso ter confiança. Isso também DEVE ser CONSENSUAL. Putz! Consensualizei demais!
Mas
convenhamos, um corpo é um TODO. Não é só cu, não é só buceta, não é só
boca... Os dois podem dar e receber as mesmíssimas coisas!
Eu diria igual ao Renato Russo: “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.
Então vamos amar, vamos gozar, vamos fuder, vamos ter Dono, vamos ter submissa, vamos servir, vamos... vamos...
domingo, 27 de maio de 2012
AQUELE BOQUETE - CONTOS
A chamada chegou, quase imposta, quase comunicada, quase ordenada. Mas não importava a forma, o relevante mesmo era: ele a chamou.
Ela
se ataviou de seus fetiches e desejos e correu para encontrá-lo
naquele ambiente estranho. Era apenas uma casa sem melindres, numa
esquina de uma rua qualquer naquela pitoresca cidade. Tudo cheirava a
sexo: a rua, as mulheres que semi nuas andavam de lá pra cá, de cá pra
lá e os olhares daqueles homens ávidos por sexo, como se fizessem um
século que não trepavam...
Danem-se
todos e tudo! O importante era que estaria com ele. O quarto
previamente escolhido por ela, que disfarçadamente já tinha ido
conhecer o local para que o tempo não fosse desperdiçado com entraves de
burocracia desburocratizadas.
O
gerente com olhar curioso, perscrutador. E daí? Não lhe tinham que dar
explicação! Pegou a chave e seguiu em frente tal qual um soldado em
marcha. E ele logo atrás. Ela apressou os passos entrou e esperando por
ele trancou a porta. Ligou o ar condicionado, retirou a colcha da cama
e foi arrumando o lençol que ela mesma fez especialmente para aquela
ocasião. E do ladinho da mesma, foi colocando todos os objetos que
seriam objetos de prazer.
Mas
tinha algo especial. Feito especialmente para ele. Ele não conhecia
aquele objeto. Mil pensamentos passaram por sua mente, era um turbilhão
de pensamentos que a própria mente estava atropelando-se.
Tentou
esquecer tudo e se concentrar somente nele. Seu mestre que markava seus
desejos. Afinal, não queria ser acusada de negligência e falta de
atenção!
E
após expor tudo, num ritual, quase litúrgico, ela se prostra ajoelhada
esperando suas ordens. O melhor de tudo era como ele agia de forma
consensual. Tudo era feito de forma combinada, ela sabia o que a
aguardava, mas mesmo assim aquela taquicardia insistia. Sempre!
Ele a chama, com aquela voz que a faz tremer toda e, de 4 ela chega até sua presença.
- Tire a roupa! - ordena sem meias palavras.
Ela
tirou a saia e blusa, estava sem calcinha. Ficando com seu espartilho
preto, meias 7/8, saltos altíssimos - claro. Parecia uma "semi domme".
Inventado palavras... E com aquele olhar de puta oferecida quase
esquecendo Quem realmente manda. O estalar da bofetada a faz voltar para
sua posição servil.
Ajoelhada
chega até sua calça e abre-a para receber em sua boca o manjar dos
deuses. Seu cacete entumecido o qual suga com maestria e avidez. Numa
ânsia incontida pela saudade e tempo passado. Era o explodi um desejo
reprimido, guardado pelo tempo.
Tempo
esse que foi passando, só que com ele dentro de sua garganta, num
vai-vem alucinado, sufocante, deliciosamente desejado. Então ela lhe
faz aquele boquete que somente ela sabia. E somente ele tinha o prazer
de experimentar de uma forma bem peculiar. Aquela chupada de língua,
fazia-o pulsar, crescer, e por fim estourar em néctar. Hummm... Sabor
dele. Mais uma vez ela sente seu gosto, mas ali era apenas o início do
encontro...
terça-feira, 10 de abril de 2012
SOU PÉTALAS CAINDO...
No meio a tormentos Tu me trouxeste a
alegria de sonhar
Eu era peregrina nas esferas de meus sonhos
E Tu me mostraste um caminho a seguir
E eu achei que me guiarias
E que eu seguiria Contigo por um tempo,
Um longo ou breve tempo
Até poder andar sozinha...
Meus sonhos foram maiores,
alcançaram o inalcançável
Eu sonhei...
Agora, sou pétalas caindo....
E Tu me mostraste um caminho a seguir
E eu achei que me guiarias
E que eu seguiria Contigo por um tempo,
Um longo ou breve tempo
Até poder andar sozinha...
Meus sonhos foram maiores,
alcançaram o inalcançável
Eu sonhei...
Agora, sou pétalas caindo....
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
SEJA O FIM OU O COMEÇO
Andei
por muitos caminhos
Sonhei
muitos sonhos
Desejei
tantos desejos
Agora,
depois de tantos trajetos bem traçados ou mal traçados
Depois
de tantas expectativas, esperas e esperanças
Parece
que finalmente preciso me aquietar
Entregando
os pontos,
desistindo de insistir em sonhar
desistindo de insistir em sonhar
Aqui
é o fim de muitos esforços
Renovando
e renascendo para viver
Quem
sabe algo especial aconteça...
Quero
mudança, mesmo que isso...
Seja
o fim ou o começo...
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