quinta-feira, 19 de agosto de 2021

ANTES E DEPOIS DE TI


Antes de ti, eu achava que era uma mulher, mulher total. Mas com tua chegada eu percebi que não passava de uma substância informe.

A cada dia que mais me aproximava de ti, mas percebia que estava distante de ti. E muito mais ainda de mim mesma.

Mas tu tens me feito ver que eu posso tomar forma - A tua forma.

Eu não te amo como um amor de rosa, mas como aquela que se enraiga em tuas palavras, teus ensinos, em quero ser raiz, mesmo que ainda nada seja.

Tu me ensinas a andar, cada passo, como criança em sua fase infantil... seguindo tuas pegadas, markadas na estrada da vida, dos prazeres, de todo esse tempo que tive o brilho em ser iluminada por ti...

Os intervalos da distância serviram para moldar os sentimentos, amadurecer os sentidos, preparar para um momento que será markante e eterno, pela unicidade dos desejos que de algum forma mantém esse elo.

Eu te pertenço! Não há como negar isso a mim mesma! Muito menos tirar.

É um sentimento “ilimítrofe”, não se atém, nem se detém no tempo, nos espaços criados pela distância. Em mim é real, presente, vivo, latente, pulsante, desejado e oxalá (ansiosamente) esperado a sua concretização.

Sua marka em mim é desenhada com pincéis de desejos, às vezes insanos, às vezes pudicos, mas todos excepcionalmente dedicados a ti!

Tu pintastes o que sou como fêmea libidinosa, com traços de masoquismos que alimenta teu sadismo que me atrai e sempre me impulsiona para ti.

Limites?! O que é isso diante do teu prazer? Para mim nunca mais haverá limites a ti.

Se souberas tu o alcance de teu domínio!

Eu não tenho palavras para traduzir a concreticidade de tudo o que o Sr já me ensinou. Obrigada é pouco para expressar.

Eu queria mesmo é dar-te minha vida, como forma de presente a mim mesma. Porque tu não precisas-me. Mesmo que para ti isso seja “nada”.

Tu sempre renovas minha esperança como se fosse a primeira vez. Contigo nada se faz passado. Tu és presente desde a primeira vez que ouvi tua voz que ainda marka minha mente.

O teu “olhe para baixo quando eu falar contigo”, antes de tua permissão par olhar em teus olhos - como se fora uma floresta em pleno outono, que me mantera cativa e com o peito arfante e coração acelerado.

Foi ali que completou minha perdição de minha e minha rendição a ti.

Antes eu achava que era de mim.

Hoje eu sei que sou de ti, markada por tua MARKA!

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