sexta-feira, 6 de agosto de 2021

ALICE FÊNIX


Assim é a história da Alice.  Uma mulher casada, com uma boa família já constituída, religiosa e fogosa. Ela num sabe mas vou contar a vocês como ela chegou a esse fantástico mundo BDSM. 
Ela gostava de passar algumas madrugadas pesquisando, estudando, pois era uma universitária muito promissora. E numa dessas noites navegando pela rede, ela descobriu um tal de BDSM que nem sabia o que significava. Foi pesquisar e viu cenas para ela naquele momento  pareciam chocantes, ousadas, mas que mexeram com sua cabeça e buceta.  Quando percebeu já estava tocando siririca sozinha, naquele quarto.
A curiosidade foi maior e muito além do que os pudores e empecilhos pudessem conter. 
Foi navegando que ela um dia achou um dominador que lhe pareceu o mais desafiador daqueles que ela já estava conversando antes dele - outros de São Paulo,  Brasília, Rio de Janeiro e Estados Unidos. Em conversa com o "Pássaro Cruel" um dominador de São Paulo que depois se tornou um afável amigo, de compartilhar muito mais que momentos de conversas BDSM, mas sonhos, desejos, vida real, livros (ele era escritor), ela pode ver algumas nuances do BDSM, com longas e diárias conversas. 
Na sua ingenuidade, quase pura e livre da malícia desse mundo que pode ser cruel, quase viajava aos Estados Unidos para viver esse fetiche. Não lhe parecia loucura, pois estava determinada a confiar naquele que lhe propunha o encontro. Ele era de uma grande empresa americana em Miami (vice-presidente do Citibank). Foi muito franco, escancarou a vida pessoal,  compartilhou informações intimas, familiares, etc. Teria tudo pago: voos, hospedagem. Mas o medo foi maior que o desejo em sentir o prazer.
Mas quando chegou aquele Dominador que iria morar bem mais pertinho dela, então a coisa mudou de figura, ou melhor de dominador, o interesse agora era NELE. Que foi mexendo com tudo, desafiando e envolvendo, construindo e tecendo desejos ousados, perigosamente ansiados por ela.
Foi aí que o esposo entrou em cena. Enquanto ela escrevia emails e conversava no antigo MSN ele  pegou a conversa e ficou puto - cheio de puritanismo. Por fim, o início do fim dessa relação que poderia ser bem aproveitada (quem sabe com mais um participante). Hoje, ele amarga arrependimentos por ter perdido "a mulher mais espetacular e incrível que um homem poderia ter em qualquer momento - da cama à vida" - palavras dele.
No fim das contas chegou a separação e ela pode finalmente construir com mais liberdade suas teias BDSM com aquele que seria o seu Dominador, seu ensinador, seu coach BDSM. Talvez ele nem imagina que pode ter participado de forma indireta e sem saber dessa ruptura. Mas e daí? Que importa? Ele não foi o culpado, se é que essa palavra poderia ser cogitada. O importante é que ela vivencia hoje os mais profundos sentimentos BDSM, e em conversa com ela, ela me segredou que nunca foi tão feliz como está sendo hoje. Sorrindo pelos quatro cantos. Delirando pelas ruas; e que essa foi a melhor escolha da sua vida - sair de um relacionamento onde o prazer era apenas obrigatório e tradicional. E agora pode vivenciar com mais profundidade e confiança os prazeres ousados que o BDSM pode proporcionar.
Fiquei imensamente feliz por ela, porque sua história pode refletir a história de muitas de nós...
Viva o BDSM por oportunizar mulheres servas de serem fêmeas livres de frescuras!

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