Lá estou eu dirigindo minha carroça, voltando em casa para pegar uma roupa (uma camiseta branca) que gostaria de usar com meus sapatos vermelhos, quando o telefone toca; como dessa vez o deixei no banco do carona, pude ver o número e sem sombra de dúvidas peguei o telefone e atendi ao chamado... de vídeo. Eita! Toda descabelada, sem nenhum batom, sem sombra nem lápis nos olhos, suada e enfim, sem nenhuma maquiagem para atender o adorado Mestre. Atendi. Nem podia protelar.
Calor. Cidade quente! A buceta apertou, sensação de que vou fazer xixi, mas num é xixi, é tesão mesmo. Vou contraindo as pernas, o entrecoxas ao ouvir aquela voz...
Mas também não saio mais de casa sem batom, vou ver um que dura 2 horas. Aí quero ver boca de pecado sem cor de pecado... (Já coloquei o batom).
Até porque não importa o que eu esteja fazendo se Ele ligar, ele será a prioridade de atendimento. Mas como não podia parar no meio da avenida, cercada de carros, deu de conciliar a conversa com a direção.
Mas minha preocupação não era a direção, era a cara desarrumada que eu estava transmitindo a Ele. Quase morro. Assim do nada, meu adorado Senhor me aparece. E como sempre com aquele jeito extremamente envolvente.
E me leva a pensar em pontinhos. E isso mexe com minha cabeça pervertida e altamente devassa quando penso Nele. Quando Penso Com Ele, e principalmente quando Faço Com Ele... São inúmeros pontinhos que ecloam dentro de mim, fora de mim e extravasa vida adentro. Que por onde eu ande, até mesmo lá no vale, lá em cima, me fazem delirar.
E esse final de semana será diferente na rotina, mas não nas ações. Porque quando eu me toco, eu te sinto. Quando eu sinto meu próprio sabor eu sinto a fêmea que sou. Não tenho dúvida da minha feminilidade, e, ao mesmo tempo percebo minha fragilidade quando me coloco em tuas mãos (perigosas em todos os sentidos). E agora que minhas pernas foram reveladas...
Estou em iminente perigo, Meu Senhor?
Nenhum comentário:
Postar um comentário