Então cheguei em minha casa um pouco mais tarde que de costume, muitas reformas no office. Poeira, muito tempo esperando trabalhadores saírem, afff. Cursos noturnos.
Chegar em casa é um alívio acalentado por essa cama que serve de apoio para realizar sensações... Peguei minha mala e a abri sobre minha cama e fui tocando cada coisinha e lembrando de onde foram usadas. Até a blusa do primeiro encontro. Tenho que voltar a entrar nela - desafio.
Conferi cada caixinha com seus pertences: luvas, grampos, clipes, camisinhas, cremes, cordas, cacetes, tesoura, toalha... e joguei no chão todo o resto que não fazia parte da mala, queria uma cama limpa, apenas cheia de meus desejos, de meus pensamentos e de minhas sensações.
Quase sempre quando chego em casa tiro toda roupa, tomo um banho, passo óleo e fico apenas de toalha. E assim fiz. De toalha abrindo pelos lados e todas as coisas expostas sobre a cama, fechei a porta. Liguei o ar, liguei o ventilador cor de rosa, enquanto aguardava o ar refrigerar um pouco mais. Ali, deitada, bulindo na buceta e imaginando tantas coisas, tantas viagens, tantos tesões explodidos...
Viajei nas loucuras deliciosas, lacrada com muita sanidade de desejos. Não, não é insano quem se reveste de desejos que saem do corpo e afloram à pele.
Peguei aquele creme quente (a moça do sex shop disse que era bom - que dava tesão) e coloquei na portinha do cu - realmente esquentava um pouco. Mas a sensação era boa - mas ainda assim associei o ky já conhecido e eficiente. Fui devagar sentando sobre esse mini cacete que logo foi se perdendo naquele movimento tão cadenciado...
Passei a noite 'trocando de parceiros'. E pude explodir em pontinhos (..)
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