A chamada chegou, quase imposta, quase
comunicada, quase ordenada. Mas não importava a forma, o relevante
mesmo era: Ele a chamou. Ele a convocou.
Então ela se ataviou de seus fetiches e desejos e correu
para encontrá-lo naquele ambiente estranho. Era apenas uma casa sem
melindres, numa esquina de uma rua qualquer naquela pitoresca cidade. Tudo
cheirava a sexo: a rua, as mulheres que seminuas andavam de lá pra cá,
de cá pra lá e os olhares daqueles homens ávidos por sexo, como se fizessem um
século que não trepavam...
Danem-se todos e tudo! O importante era que estaria
com Ele. O quarto previamente escolhido por ela, que
disfarçadamente já tinha ido conhecer o local para que o tempo não
fosse desperdiçado com entraves de burocracias desburocratizadas.
O gerente com olhar curioso, perscrutador. E daí?
Não lhe tinham que dar explicação! Pegou a chave e seguiu em frente tal qual um
soldado em marcha. E ele logo atrás. Ela apressou os passos entrou e esperando
por ele trancou a porta. Ligou o ar condicionado, ele retirou a colcha da cama
e foi desarrumando o lençol que ela mesma fez especialmente para aquela
ocasião. E do ladinho da mesma, foi colocando todos os objetos
que seriam usados no prazer.
Mas tinha algo especial. Feito especialmente para
ele. Ele não conhecia aquele objeto. Mil pensamentos passaram por sua
mente, era um turbilhão de pensamentos que a própria mente estava
a se atropelar.
Tentou esquecer tudo e se concentrar somente nele.
Seu mestre que markava seus desejos. Afinal, não queria ser acusada de
negligência e falta de atenção!
E após expor tudo, num ritual, quase litúrgico, ela
se prostra ajoelhada esperando suas ordens. O melhor de tudo era como ele agia
de forma consensual. Tudo era feito de forma combinada, ela sabia o que a
aguardava, mas mesmo assim aquela taquicardia insistia. Sempre!
Ele a chama, com aquela voz que a faz tremer toda
e, de 4 ela chega até sua presença.
- Tire a roupa! - ordena sem meias palavras.
Ela tirou a saia e blusa, estava sem
calcinha. Ficando com seu espartilho preto, meias 7/8, saltos altíssimos -
claro. Parecia uma "semi domme". Inventado palavras... E
com aquele olhar de puta oferecida quase esquecendo Quem realmente manda. O
estalar da bofetada a faz voltar para sua posição servil.
- Devassa!
Ajoelhada chega até sua calça e abre-a para
receber em sua boca o manjar dos deuses. Seu cacete entumecido o qual
suga com maestria e avidez. Numa ânsia incontida pela saudade e tempo passado.
Era o explodir um desejo reprimido, guardado pelo tempo.
Tempo esse que foi passando, só que com ele dentro
de sua garganta, num vai-vem alucinado, sufocante, deliciosamente
desejado. Então ela lhe faz aquele boquete que somente ela sabia. E somente ele
tinha o prazer de experimentar de uma forma bem peculiar. Aquela chupada
de língua que o fazia pulsar, crescer e, por fim estourar em néctar. Hummm... Sabor dele. Mais uma vez ela sente seu gosto, mas ali era apenas
o início do encontro...