sábado, 19 de fevereiro de 2022

EU, YLENA

 


Eu não posso dizer que sou perfeita, até porque em quase nada sou. Eu tenho inúmeras falhas, sei disso.

Como mulher que sou, sempre tive uma vida muito tradicionalmente familiar, dentro de todos os padrões considerados decentes pela sociedade, vamos assim dizer. Tudo muito certinho. Uma vida regrada, decente e do lar...

Essa é a outra de mim, aquela que tenta ir quebrando essas regras impostas por conveniências.

Quanto a mim mesma, Ylena, essa tem superado muitos gargalhos nessa caminhada, quebrado muitos paradigmas, que podem até parecer amenos, mas que no decorrer da vida BDSM que abracei são gigantes, comparado à vida que a “outra” tinha.

Ousadia. Sim, a Ylena se tornou muito mais ousada por conta de seus fetiches e desejos BDSM; por conta de conhecer Quem, de fato, pode lhe mostrar os prazeres que esse mundo proporciona. O prazer de todas as formas possíveis. Prazer na dor ou a dor do prazer... Aquele prazer exacerbado, que nos faz sair de si e sermos transportados para outro patamar, outra dimensão que o corpo não sabe explicar. Mas que explode em sensações multicor...

Nunca imaginei fazer um anal... Nunca imaginei um fisting... Nunca imaginei uma dupla penetração (mesmo com cacete móvel)... E tudo isso já é uma realmente na vida de Ylena, justamente porque ela teve esse atrevimento e coragem em fazer, em se deixar fazer... E como deseja que toda essa audácia seja multiplicada infinitamente até chegar ao ponto em que seu mestre diga: “pronto, você superou todos os limites possíveis!”

Tudo isso é um grande sonho que pode ser concretizado – assim espero.

Apesar de toda essa abertura de coragem na vida da Ylena, ela ainda tem resquícios da outra (que também tem lá suas ousadias). Pudica... Que sente a face esquentar em certas situações.

Mas não se melindra com quase nada. Não tem vergonha de quase nada. Não se ofende por nada!

Isso tem suas vantagens. Porque a raiva passa como um raio, só deixa uma pequena marka, porque a Marka grande e permanente mesmo, essa é indelével! Já está cunhada no coração e nos suspiros provocados... Provocados por toques perigosamente markados, por mãos que sabem o poder que possuem.

Ylena ainda precisa, eu sei, superar tantas coisas! Pois quanto mais se aprende, mais tem a se aprender! As práticas não são limitadas, além do que podemos inventá-las e reinventá-las, também.

Certa vez Ylena colocou um celular numa camisinha e deixou na vibração máxima e invadiu a buceta de ficou ligando sem parar para o celular. Um VIBRADOR... Foi deliciosa a sensação.

Ousadia.

Mais ousada ainda é quando ela insiste em ficar com o cu atolado nesse cacete amigo, enquanto trabalha. E fica subindo e descendo sobre a cadeira. Justamente para provocar a saída e depois a entrada... Que sensação é essa?! São lembranças daquele cacete e daquelas mãos markantes...

Ousadia é sair e dá o cu para tantos! É deixar ser chupada por bocas ávidas em sentir esse sabor delicioso que escorre da buceta limpa, sadia, confiável... Língua que invade, boca que suga provocando sensações de êxtase...

Ousadia é rebolar e cavalgar sobre um cacete que se afunda cu ou buceta adentro...

Mas... ainda muito a aprender! E muito a fazer!

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