sábado, 28 de março de 2015

A FANTASIA






Ela ouve aquele som característica do whatsapp. Sabia que tinha chegado uma mensagem do Mestre. Ao conferir viu a ordem expressa:
- Quero que realize uma grande fantasia minha.
Imediatamente resolveu fazer uma ligação, mesmo a clara e expressa ordem dele.
- Mestre, qual fantasia o amado Mestre tem? Bem sabes que qualquer coisa. Não tenho limites para com o Sr.
- Tenho vontade de ter minha serva servir a outros dominadores juntamente comigo.
Isso a assustou que sempre fora recatada. Servil. Disponível. Ousada. Mas muito cheia de pudismos devido a forma como fora criada.
- Ora, meu Sr sabes que me arrasto aos seus pés, que atenderia com imenso prazer qualquer desejo seu. Mas estar com outros dominadores me deixa constrangida. Mas se é um desejo Seu. Também será um desejo meu e prazer meu.
Uma semana depois ela liga ao Mestre e espera suas ordens de onde seria o encontro – a sessão.
Ela chegou ao local, conforme combinado, com seu salto alto, sua roupa discreta e ao mesmo tempo com um ar de vadia, de putinha. Perfumada, intestino limpo, a boca molhada e o coração ansioso.
Tocou a campainha e um desconhecido abriu a porta e a convidou a entrar. Não conhecia aquele homem, mas se era o endereço que  o mestre a enviou, então estava tudo certo.
Cabisbaixa ela entrou e ficou em pé, parada perto da porta. Seu desejo era sair correndo. Mas  sua curiosidade e seu lado putano a impulsionava a ficar ali. Quando  chegou mais outro dominador e pegou pela mão e a levou até o sala onde já tinha mais outro, além do mestre. Senhor quatro dominadores ao total.  Ela lembrou dos filmes de gangbang  que costumava assisti, nas imagens que costumava ver em sites. Sua buceta começou a latejar, como que ansiando por ser tocada.
O Mestre chega até sua serva e a beija levemente na boca, segurando suas mãos, sussurrando em seu ouvido: 
- Não tenha medo, minha serva. Prazeres lhe esperam. Externalize todas as suas fantasias de puta. Afinal, não é você mesma que se acha uma putinha? A minha putinha? Quero essa putinha aqui, com espasmos, tesões e delírios tais quais os que somente você pode produzir. Com esse seu lado virginal e provocante. Com essa sua boca quente, perturbadora e perigosa... Venha, minha serva, dê-me prazer em servir-nos...

quinta-feira, 26 de março de 2015

O CELULAR VIBRADOR - CATEGORIA CONTOS




Finalmente o Mestre viaja. É mais uma de suas infinitas viagens, por conta de seu trabalho. Ele é um CEO de uma multinacional na área petrolífera.
Eu como sempre entendo. Nada mesmo posso fazer além de esperar e quando o encontro ocorre é festa, é alegria, é foda, é sessão. Há de fato uma grande compensação pela ausência longa. Isso ele faz questão.
Dessa vez a viagem era para a Espanha. Fiquei com vontade de ir junto. Afinal gostaria muito de conhecer Cinqueterre. Acho exótica, pitoresca e linda.
Do aeroporto ele me liga. Sempre ando com os dois telefones, nunca se sabe o que se pode ocorrer. Ao ouvir aquela voz inconfundível que faz meu coração dispara, me deixa trêmula, ansiosa e desejosa.
- Serva? Minha serva!... Tenho 10 minutos para gozar. Então preste muita atenção no que vou dizer. Vá até uma farmácia e compre um pacote de camisinha, caso não as tenha em suas bolsa.  Seu telefone está carregado a bateria?
- Sim, Sr, está...

- Ótimo! Então preste bem atenção que não vou repetir. Gostaria mesmo que sua boca estivesse aqui para aliviar a pressão do meu cacete que está prestes a gozar... Mas vamos fazer isso juntos, mesmo estando longe.  Pegue o outro telefone coloque-o no silencioso e no vibrador o mais forte possível.  Vá até o banheiro e o coloque numa camisinha, enfie-o dentro da sua buceta, como se fosse minha mão te invadindo... Que vou ficar ligando para ele até você gozar. Quero ouvir seus gemidos e ouvir quando tiver gozado.

Enquanto isso a buceta já vibrava, pulsando intermitentemente imaginado aquela mão enorme a lhe invadir. Imaginando aquele cacete maravilhoso a lhe fuder o cu... E de imaginação, desejos e tesão fui ficando cada vez mais encharcada com o celular vibrando dentro de sua xoxota. Sem me conter comecei a emitir sons de uma serva no cio, gozando...
Do outro lado, pude ouvir um “ahhhhhh” e então o telefone foi desligado. O celular-vibrador parou. Ficou apenas um silêncio e uma serva ofegante com lembranças e com as markas de seu Mestre, que estava ficando bem distante.

quinta-feira, 12 de março de 2015

UM DERRAMAR DE UM CORAÇÃO DESEJANTE E SUBMISSO...



  








Não existe simplesmente uma coleção de momentos felizes, mas uma postura de compreensão diante dos acontecimentos tristes ou alegres daquilo que nos cerca em nossas vidas, entendendo que as dificuldades, às vezes são inevitáveis, são imprevisíveis; porque viver é uma longa caminhada com diversas paisagens em seu percurso.  Percursos esses íngremes, tortuosos, mas que podem ser pincelados com marka de alegria, prazeres, conquistas...
As dificuldades nunca deveriam ser muros ou obstáculos para as conquistas; deveriam servir de guia, de desafio para a superação, como eu mesma costumo dizer em minhas sessões clínicas, devemos tirar o maior proveito das diferenças, dos obstáculos, dos “contrários” e transformá-los em positivos, em vantagens.


Não existe fé, nem força grande ou pequena, existe simplesmente a sua fé, a sua força, seja pelo que for. A nossa vontade individual é capaz de coisas inacreditáveis! E todos cremos, mesmo os que dizem não creem em nada - creem em nada.
Outro dia deparei-me com uma cena inusitada. Fiquei observando por longos momentos um pássaro com uma das asinhas quebrada, tentando voar.


Estou me sentindo exatamente assim: esse pássaro fora da gaiola (livre), mas de patas e asas quebradas, sem poder voar. Inativo.

Construindo castelos em minhas fantasias... habitando nas palavras, sem tua presença que tanto anseio. Porquê, meu adorado Mestre? Como gostaria de estar com meu senhor! Como anelo um encontro com o prazer teu-meu.

Nunca odiei e amei a internet concomitantemente como agora. Não consigo entrar em meus e-mails e ao mesmo tempo ainda consigo fazer minhas lamentações, meus apelos, expressar meus desejos aqui, nesse cantinho que tem sido “minha casa e meu divã”, pois aqui tenho habitado. Tenho me derramado... Tenho esperado.

Peço desculpas a todos por tornar tão íntimo de vocês que por aqui andam, algo que somente minha alma e coração deveria anelar, sentir e sofrer... mesmo sabendo que há solução, somente meu Mestre, que marka minha vida tão intensamente poderia acalentar esse turbilhão de sentimentos que tenho me afogado...

Quero sentir teu olor, que me apagará essa dor cortante, de não te ter perto do meu coração, de mim, de minhas mãos, de minha boca... Meus momentos têm se tornado em desertos; onde as lágrimas correm de forma destiladas em minha face melancólica e triste, formando-se um oásis, rogando pela vontade e pelo desejo teu, de te ter, de te sentir.

Olho o “gigante” recém adquirido (que dificuldade em adquiri-lo, né? – ainda tremo ao olhá-lo) e me lembro de tuas palavras “quanto maior melhor; adoro essa palavra”. Vejo um filme passando em minha mente, onde tu és materializado, com teus sedutores gestos, teu andar, com tuas markantes palavras, com teu olhar penetrante como se fosse o gume de uma espada afiada, com tuas ordens irrefutáveis e incontestáveis – nem ousaria, pois me sinto diminuta diante da grandeza da tua dominação, do poder que emana de teu ser como ser dominante, tem uma essência de dominador ímpar, sem igual – e eu adoro isso! Adoro a forma como vai markando tudo com tua presença, pincelando as paredes da minha vida...

Enfim, sinto tua falta e não sei o que fazer!...






segunda-feira, 2 de março de 2015

O SUCO DO MESTRE




Já era quase meio-dia, daquele dia nublado, quando o telefone toca. Ela escuta seu nome pronunciado por aquela voz inconfundível, e,  responde: - Senhor!? Num misto de alegria e incredulidade.
Sim, era a voz do Mestre. Ela não tinha a menor dúvida, mas realmente era quase inacreditável. Ela sempre  deu-lhe livre acesso a tudo que a cercava. Sua vida, seu trabalho, seu tudo. Pois entendia que ele não era apenas “O mestre”, ele era a concreticidade de um desejo erótico, sadomaso, aperitivista...
Enquanto divagava em lembranças, pode ouvi-lo claramente, com seu inconfundível e quase sarcástico riso:
- Sim, sou eu mesmo!
- Mas o que houve?!
- Como assim serva? Não preciso de razões pra falar com minha escrava!
- Sim, claro, Mestre!
- Estarei em seu apartamento hoje, às 18.30h. Esteja lá com aquele suco típico que aprecio.
Ela sente o coração disparar, pois tinha outro compromisso para aquele horário. Ou perderia o tão esperado encontro com o Mestre ou perderia o compromisso do Conselho Federal.  Sem dúvida a prioridade seria o Mestre.
Antecipou todos seus compromissos trabalhistas e saiu mais cedo. Correndo para o apartamento arrumou tudo, preparou aquele suco estupidamente gelado. Arrumou o quarto de ‘jogos’ deixando sobre a cama todos os acessórios de prazer para uma iminente sessão bdsm. Preparou uns petiscos. E foi fazer uma lavagem intestinal, um enema.
No exato momento acordado, a campainha toca. Ela, nua, corpo limpo, perfumado e apenas de salto alto, de quatro, vai até a porta que já está destrancada, para recebê-lo. Ele entra e lhe acaricia com uma suave bofetada, anunciando o prelúdio daquilo que iria acontecer...
Como toda submissa, ela preparou o local para uma sessão, deixando à vista tudo aquilo que ele gostava de usar.
Ele entrou retirou o cinto, indicando para onde ela deveria se dirigir;  foi até o sofá onde confortavelmente se sentou, ela ficou de quatro, tal qual cadelinha, enquanto ele repousava suas pernas  sobre seu dorso.
Passados alguns minutos, que pareciam uma eternidade, ele finalmente ordenou:
- Levante-se! Traga meu suco.
Pronta e rapidamente ela foi até o freezer, onde retirou aquele suco refrescante, daquela fruta especial, colocando sobre uma bandeja de vidro, assim como uma jarra também de fino vidro, com a marka de sua letra e assim o serviu, cabisbaixa, servil, quieta. Após se deliciar com o suco, o Mestre a colocou sobre suas pernas e aplicou-lhe 20 esquentadas palmadas em cada lado de suas nádegas. Deixando-a em ponto de brasa e lágrimas nos olhos. Levantou-se e a arrastando pelos cabelos a jogou no chão do banheiro e copiosamente urinou sobre seu corpo, seu rosto. Pegando ainda a jarra de suco gelado, derramou sobre seu corpo e simplesmente sem dizer uma palavra retirou-se indo embora deixando-a ali, molhada, cheia de desejos em ser possuída, usada, amordaçada e markada...




quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

REVIVO "TU" SEMPRE

 



Hoje mais um dia senti tua presença. Senti tua ausência. Deu uma vontade de te sentir em mim, me sentir em ti. Chorei. Lamentei. Suspirei.
Olho tudo que a ti me lembra - letras. Desejos. Tempos. Toco em tudo. Toco em nada. É tão real esse irreal de ti.
Olhei os novos rumos que se delineiam ante minha vida. Penso em trilhá-los. Vou adiando a vida que segue seu curso, seu rumo "indetível". Mas não consigo me mover de mim-ti. Tu és muito forte em mim! Como penso em ti! Como te desejo! Não sei  como  "me libertar" dessas "cadeias" que a ti me atrelam. Não consigo! Viciei-me em ti, sem te ter. São tantas markas em mim. Vou tocando, seguindo, olhando cada uma delas. Não as vejo, mas as sinto!
São Tantas esperas!
Tantos almoços nos mesmos cantos, nas mesmas mesas, em tantas horas distintas. Esperando a ti ver "como sobremesa".
Revivo "tu" nesse viver diário. Tu és tão vivo. Tão real. Tão Inesquecível. Com teu andar que me fascina, me seduz, me atrai. Com tua voz que me comanda, me alucina, me desconserta, me atordoa, me  alimenta. Com tuas mãos que me torna tua forma, que me tremula, que me faz gemer ou chorar. 
Essa é tua Marka. Real. Forte. Ousada. Atrevida. Obscena...
Desejo-te  em mim.
Queria mesmo voltar ao tempo, como lá..., e recomeçar outra vez.
Tantas fantasias ainda a realizar.
Tantos desejos por concretizar...
Tantos limites a superar
Tudo em parceria CONTIGO!
Sabe "meu Mestre e Sr", eu não queria tua presença aqui -  eu mesma iria onde tu estivesse, seguiria teus passos... andaria por tua Marka!...
Por outro lado, estarei sempre aqui... 
Sempre revivendo "tu" em minha memória, em meus momentos.
Fácil assim...




  

sábado, 10 de janeiro de 2015

50 TONS BDSM



Desde que ela entrou no mundo BDSM, foi colecionando desejos de servidão. Filmes, textos, escritos de dommes, dominadores, submissos e submissas. Tudo relacionado a esse novo mundo recém descoberto. Tudo era fascinação. Envolvente e perigoso este mundo foi abrindo em todos os seus tons.  Praticou as maiores e inimagináveis loucuras.
Preparou seu passaporte e viajou para os Estados Unidos apenas para encontrar o Dominador de seus desejos. Aquele que ia markando seus dias com regadas pinceladas bdsm. Era um bdsm escuso, mas com o passar da servidão, ia se tornando cada vez mais cinza. Antes, porém, correu ao sex shop e se assessorou de prazerosos brinquedos.
Naquele aeroporto frio, desconhecido ela teve medo, apenas movida pelo impulso do prazer que aquela marka traduzia, colocou seu casaco sobre os ombros e saiu empurrando aquela mala. Numa tranqüilidade aparente que não se comparava com a euforia e descompasso em que seu coração batia. Se dirigindo para a saída, de repente ela fica frente à frente com ele. Seu instinto feminino e a disritmia cardíaca denunciaria tudo. É ele! Sim, era o seu dominador.  E com seu sotaque americano, num péssimo português ele a cumprimenta:
- Boa tarde, submissa!
- Boa tarde, Senhor!
Vamos? – continua ele, pegando sua mala e deslizando os pneuzinhos por entre o chão  liso.
Ela, vai atrás tal qual cadelinha abanando o rabo para seu senhor.
Entram no metrô lado a lado, muito perto, ele vai se achegando mais e mais, até encostar seu membro já rijo em sua bunda, um abraço insinuante e provocador, fazendo-a contrair as pernas como se quisesse segurar o ventre que latejava a ponto de explodir.  Era uma sensação indescritível de prazer.
De mansinho ele  foi enfiando a mão por baixo de sua saia curta, que foi um pedido dele. Chegar de saia curta, sem calcinha, apenas com uma blusa comportada e um casaco comprido para proteger do frio.
Para seu espanto e prazer sentiu os dedos daquele dominador bulindo em sua buceta, ao tempo em que ia enfiando o dedo em seu cu, fazendo-a inconscientemente gemer, um gemido abafado. Ele retira os dedos bolinadores e sussurra bem dentro de seu ouvido:
- “Vamos. Vamos pegar um ônibus.”
Ela o segue ansiosa e confiante. Apesar de ainda ser um desconhecido, o tempo de contato que tiveram foi suficiente para desenvolver uma grande confiança em seu comportamento.
Ao chegar na proximidade do hotel onde ele estava hospedado, os dois se recompuseram e foram fazer o check in dela. Diante da recepcionista, ele tomou conta de tudo, com seu fluente inglês. Ambos ficaram no mesmo quarto. Era um hotel lindo de frente para uma praça cheia de neve, o clima estava estupidamente frio (8º graus). Para quem estava acostumado a um país tropical, de clima quente, era como se estivesse num freezer. Mas ao entrarem naquele quarto de hotel internacional, pode sentir o calor do aquecedor que já estava ligado, à sua espera.
Ele colocou sua mala sobre a mesa e mandou-a se despir totalmente. Ela envergonhada e relutante tirou apenas a saia curta, mas ele foi chegando cada vez mais perto já seminu e a empurrou sobre a cama, de bruços, onde tinha umas cordas cruas e pegando seus pulsos por sobre a cabeça amarrou-a na cabeceira da cama de ferro. Foi tirando sua calcinha, já encharcada de tesão, cheirou-a e a esfregou no rosto. Já totalmente nu, foi abrindo as pernas de sua submissa, enfiando um, dois, três dedos em sua buceta num vai-vem de total frenesi... ambos gemiam; sua mão foi alternada para o cu, que foi se abrindo aos poucos com os dedos dele e depois impetuosamente enfiou-lhe o cacete em riste, fazendo-a gritar de dor, enquanto lhe dava palmadas nas nádegas. E num entra e sai alucinado durante minutos incontáveis ela pode sentir aquele líquido quente lhe invadindo as entranhas ao mesmo tempo em que ele urrava de prazer... Se jogando para o outro lado da cama...

sábado, 27 de setembro de 2014

MORRERIA EM SUAS MÃOS...



Autor: {gotika} Dom Draak

Ela entra de cabeça baixa, os olhos envergonhados dos gritos, das brigas, ela gostaria de se esquecer de tudo, pois o mundo havia perdido o sentido.. Tirou as roupas e ajoelhou com lágrimas nos olhos ainda sem conseguir olhar o Senhor, teve medo de ser abandonada, de ser privada de sua presença, de perder sua coleira..
Ele olha aquele pedaço de ser humano, o que restou daquela mulher sempre cheia de certeza? sentia certo orgulho por leva-la ate o fundo do poço, por fazer aquela mimada rastejar ao chão, lamber as solas de seus sapatos, Ele acaba de ter certeza que havia feito um belo trabalho, mesmo que tenha gritado era novamente a escrava humilde suplicando e implorando por um pouco de atenção. Estava a SUA total disposição e ali se colocava por total opção. Ele não pediu que ela voltasse. Apenas a ignorou.
Ela teve vontade de gritar: - Fala! Me manda embora? Me bate? Mas acabe com esse silencio infernal mas se calou. Tudo tem seu tempo, ele sempre dizia e agora era a hora de esperar.
Ele andou em volta, pensando, pensando, andando, pensando. Ele a queria confundi-la, queria penetrar onde jamais outro penetrariam, queria entrar dentro dela mais fundo do que ela podia imaginar, e ela estava ali entregando a Ele tudo isso. Colocou as mãos no pescoço frágil, queria sua vida em suas mãos, queria ate o ar que ela respirava, queria o controle total sobre tudo (em alguns casos a ambiguidade é possível).. continuou ali só que mais forte, ele a deitou no chão, algemou, segurou seu pescoço, seu ar, sua vida e a teve em suas mãos, apertou ate que ela sufocasse, naquele momento Ele sabia do seu sofrimento e da sua entrega.
Ela sabia que Ele chegava onde ninguém nunca havia chegado, ela sabe que sua vida estava totalmente em suas mãos, que dependia somente Dele para viver, para respirar, para continuar viva. ela começava a sufocar e só podia contar com a piedade ou com o sadismo do Senhor. era totalmente depende Dele, sua vida dependia, tudo dependia só da vontade Dele. ela morreria feliz nas mãos do Dono. só gostaria de ser enterrada usando sua coleira.
Por piedade Ele a deixou continuar a viver.

 






sábado, 30 de agosto de 2014

DESEJOS LASCIVOS...




É em teu corpo
que me encontro e me perco
É em teu corpo
que realizo
os meus sonhos profanos,
É em teu corpo que navejo
É em teu corpo que arfo de desejos
e deliro de tesão
É em teu corpo
que faço minha lascívia florescer
É em teu corpo que trilho
quando quero prazer
eu bem sei que teu corpo
é minha perdição e minha rendição.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

PERDIDA EM TI!




ESTOU PERDIDA EM TI!

Eu me perco no Teu olhar

Eu me perco nas Tuas expressões...

Tu me deixas sem reação

Tu hipnotizas meus delírios

É espetacular!

Vem!

Podes entrar, não tenhas medo,

Pois há muito tempo

Tu habitas nos meus pensamentos

Nos meus sonhos, nos meus desejos.

Vem!

Não tenhas medo de entrar em mim

Porque eu SOU TUA ETERNAMENTE!

E ESTOU PERDIDA EM TI!




sexta-feira, 18 de julho de 2014

VIAJANDO PELA IMAGINAÇÃO... UM ENCONTRO CONTIGO



Fecho os olhos e imagino nosso encontro. Regado por Teus desejos, delírios, anseios e tesão... Eu pronta para Te receber, exalando esse cheiro de depravação, de devassidão, de puta vadia louca por ser usada por Teu membro enteso. Querendo senti-lo a me estuprar a buceta, foder, foder, foder deliciosamente. Querendo sentir Teu cacete entrar e sair... alucinadamente, em ritmo cadenciado...um estupro maravilhosamente con(sensual), sentindo-me invadir todinha, aiiiiiiiii, me arrancando dor e prazer (Nunca me sentir tão devassa!). Sentir-me cavalgada, como se fora tua vaca vadia, vagaba. Oh, que delíciiiaaaaaa!... aiiiiiii. Iria gemer eu com o Teu pau totalmente cravado na minha buceta, grelo durinho, gruta quentinha, sempre à Tua espera. Sempre prontinha pra Te receber. Fazer-Te hóspede dessa caverna, desse vulcão em chamas... Sinto Teu cavalgar alucinado, Teus gemidos e ais... Puxas-me pelos cabelos, como se fora uma potranca e cada vez mais vez Tu Te adentras em mim e eu sinto Tua invasão esperada, deliciosamente desejada por todo esse tempo. Meu desejo é que Tu fiques ali para sempre. Acordo do desejo com Tuas cinturadas nas ancas, fazendo-me desejar-Te mais ainda. Instintivamente olho para Ti, com olhos pedintes, suplicantes de mais... mais...mais... E Tu atendes não a mim, mas ao Teu próprio desejo. Me joga sobre o chão e me faz Te chupar sentindo-Te crescer mais uma vez, majestoso, colossal dentro da minha boca... entrava e saía, fudendo até sufocar-me, “vadia, cadela, toma rola, é disso que você gosta, vagabunda”. Meu olhar mais uma vez suplica pra ser fodida, “vai, mete em mim, enfia tudo, vai, me faça mais puta ainda, aiiiiiii. Fode meu cu!”. É assim que eu queria gritar. "Me arromba de vez, sou Tua propriedade mesmo!" Pude ver nos Teus olhos tesão, voracidade. E como sendo apenas Teu objeto de prazer me joga de 4 sobre a cama e se posiciona sobre meu corpo, de costas para Ti, alisa meu rego, com "a boca" do Teu cacete delicioso e desejado e sem dó, nem piedade força a entrada no meu buraquinho meio dolorido por que nessa semana eu treinei pequenas invasões, esperando por Ti, pois meu cuzinho nunca tinha sido usado assim, apenas Teus dedos maravilhosos passearam por lá. Estava à Tua espera por tanto tempo e agora o momento chegou. E Tu, como dono da casa, entra; entra sem precisar pedir permissão ou dar aviso prévio. Abre a porta, escancara-me toda, e eu grito, gemo abafadamente, não tinha Tua permissão para emitir voz. Grunho feito cadela no cio, recebendo seu macho-dono: Caim... caim.... Tu me dizes palavras indecentes, obscenas, me chamas de puta e eu deliro... Relaxo e esqueço a dor e me sinto Tua, como sempre fui até ter consciência disso, quando fui encontrada por Ti. Esse é o meu destino: Viver para Teu prazer e Ser Tua puta submissa!



sábado, 21 de junho de 2014

PARA TI, PARA SEMPRE!














Assim fui ao seu encontro. Cheia de tesão, desejos e sonhos submissos. Aguardei esse momento por toda minha vida. Mas só tomei consciência quando me deparei com ele. Com seus desejos, com sua voz. E que voz. Mexeu com minha circulação, minha imaginação, minha libido e com tudo o que tinha de sexual dentro de meu ser.
Ali, frente a frente com ele, Senhor absoluto, comandante de tudo em mim. Como te desejo, meu senhor!
Eu tremia de desejo, eu urrava de prazer e satisfação. Descobri-me uma puta em potencial. Uma putinha dele. Ele ordenava, eu obedecia. Era meu dono, era meu Senhor, era meu Mestre. E eu havia decidido que isso seria para sempre. Claro dentro da vontade e querer dele. Eu era apenas uma peça. Uma peça trabalhada e talhada pelo chicote, pelo cinto, pelas mãos, pelas ordens, pelas taras... Dele.

Abneguei-me de mim, não me anulei, continuo fêmea, continuo com minha essência de mulher, só que agora sou uma cadelinha com Dono, sou uma vadia que servirá totalmente aos propósitos do Seu Mestre. Quer na dor, quer na alegria, quer no prazer, quer abstinência. Meu Senhor, viverei para TE servir. 

terça-feira, 27 de maio de 2014

MINHAS IMPRESSÕES BDSM



Ylena do Marka


Foram parcos contatos, mas recheados de aprendizados, orientações e ensinamentos esse mundo que começava a me envolver, me fascinar, seduzir de tal forma que nunca mais minha vida seria a mesma.

Foram momentos adversos, contrários, de perdas: financeira, confiabilidade, desejos. Mas todos superados pelo ardor que me consumia em querer ser uma submissa. Não apenas o fato de querer ser submissa. Mas o fato de servir, e servir a um dominador. Servir a contento, com rituais, dedicação, abnegação, desejo, paixão, entrega...


Uma via crucis segui, rumo ao meu calvário particular: ansiedade, medo, inquietação. Esperando vislumbrar no fim do túnel a tão esperada luz.

Finalmente, depois das imaturas tentativas, houve o contato real, desejado. Em um misto de medo-desejo o encontro markado pela confiabilidade e uma indubitável certeza de que era um caminho que não poderia ter volta – ou de vida ou de desejo.

Entrei, entreguei ao prazer desconhecido, guiado pelas mãos de quem poderia guiar, orientar, meu professor, meu Mestre. Meu Mentor. Eu queria dizer: meu Dono. Essa era minha ânsia maior: Ter um Dono, servir um Dono, dirigir-me “ao Meu Sr, Meu Amo,” e não apenas a um “Sr.”

Ansiei por “coleiras” virtuais, reais. Queria sentir o prazer de expor no pescoço a Primeira Coleira. Tudo que é Primeiro nunca se esquece. A primeira vez...




sexta-feira, 11 de abril de 2014

TU ÉS MINHA ESSÊNCIA





Por trás da minha pele e das minhas carnes há um grande potencial feminino totalmente submisso praticamente pronto a ser dedicado a Ti,
que me MARKA com Tuas fantasias, com Teus prazeres.
Há um turbilhão de “fuxicos de desejos” escondido em minha pele.
Há vulcão oculto
Há um mar revolto
Há uma fêmea que a “Ti” deseja
Há, ainda, por trás da minha pele um mundo encoberto
Que só TU podes desvendar.


Há (sempre) dentro da minha pele a Tua essência markante.
Não entendo de DNA, mas o meu está assim: §
Entrelaçado com o Teu
Porque TU FAZES PARTE DA MINHA ESSÊNCIA
A cada dia, percebo-Te em mim:
Em meus modos, em meus desejos moldados pelos Teus

Não tenho mais quereres, pois são todos Teus.
Minhas fantasias... são as Tuas
Tudo que quiseres é o que quero
Porque o sr está markado em mim!
Por trás da minha pele
Dentro da minha pele...
Em minha vida!
 Eternamente

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

TANTOS TANTOS








Foram tantas coisas para dizer. 
E nada fora dito.
Muitos ensaios, muitas palavras...
Muitos desejos calados. Tantas palavras silenciosas, silenciadas pela não oportunidade.
Tantos questionamentos por fazer, por responder...
Turbilhão de porquês ensaiados na mente, aflorando à boca, aquela boca carnuda, convidativa, ansiosa por sentir teu cacete alucinado
Num vai-vem frenético crescendo, crescendo e por fim estourando, qual  champanhe, 
deixando escorrer a espuma, o líquido esperado, gostoso, desejado
garganta abaixo.
Ali, naquele momento único de desencontro encontrado, de encontro desencontrado, o silêncio gritante, acelerado, pásmico, eletrizado...
Correntes ligadas e soltas no ar, tal qual cordas... só que invisíveis...
Ficou bailando na mente adormecida pela saudade, apenas a Marka do som inesquecível , convidativo e ao mesmo tempo  afastativo. 
Sem saber, o corpo queria apenas seguir o instinto de seguir,  seguir a voz, seguir os passos, seguir a marka. 
Um desejo ilimitado, segurado;  fechado pela prudência, pela obediência e respeito.
Na mente, corria junto a ti, sempre perto, em teus passos e encalços, seguindo as markas da pegada.
Não!!!
Não vá!... Venha. Volte! Vem...
somente de "V" a mente girava.... O corpo tremulado,a boca seca, olhos marejados, coração palpitante e palpitado, com pernas tremuladas, desobedientes, paralizadas.
Sair correndo, em passos rápidos, com sandália em tiras ou não... esse era o desejo que ficou abortado  pelo não desejo... Regras. Regras. Elas sempre estão lá, obstruindo, limitando o limite que deveria ser apenas do tempo e nunca do desejo desejado.
Quebre as regras, por favor! Quebre o medo. Quebre o ilimítrofe limite.
Pois essa dor invisível está quase invencível...




sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

NA QUIETUDE




A aquietação chega com a tempestade ou mesmo com a bonança.
E assim, na quietude do coração, deitada na cama, olhando as tiras dessa sandália, que como forma de relaxar e extirpar o sentimento de  perda, sem nunca ter tido, num ímpeto, foi lançada contra a parede e “lascando” um toco do seu salto. Assim, somente o coração saberia os porquês, sem afetar qualquer próximo. Na quietude do quarto, somente as paredes são testemunhas, num pacto de silêncio silente. Não dirão nada a ninguém. Nem mesmo a mim.
Mesmo com tanta quietude há uma centelha e fagulha de amor BDSM que  ultrapassa todos os limites do entendimento humano... e assim vou vivendo, revivendo e (te) esperando.
E como menina malcriada, penso no íntimo da zanga: Não quero mais sandálias de tiras. Vou andar descalça. Descalça de vida, descalça de sentimentos, descalça de sentir, pés no chão, firmes.
Não foi no sol, não foi na chuva. Não foi simplesmente...
O mês caminha para suas naturalidades. O organismo melhora (acabou o desconforto intestinal), tudo fica firme; a regra já  dá alaridos, com a "tensão" e o comer de chocolate (delícia) - ela é fiel!
Carnaval vai chegando. Vou descansar, refugiar-me nos braços da “mamis”, lá longe, bem no mato, comendo e lembrando coisas da terra. “Trepar” nas árvores e colher frutos naturais, sem agrotóxicos, sucos naturais, galinha caipira, uma tapioquinha com manteiga da terra regada com uma carne de sol temperada ao alho... Hum... E... Dormir, dormir, ler, esboçar a dissertação e esquecer o mundo cibernético por uns dias... e só voltar  depois da folia dos momos da vida.

Vou ficar na minha quietude e desaquecer esse turbilhão de desejos latentes...