Já era quase meio-dia, daquele dia nublado, quando o
telefone toca. Ela escuta seu nome pronunciado por aquela voz inconfundível, e, responde: - Senhor!? Num misto de alegria e incredulidade.
Sim, era a voz do Mestre. Ela não tinha a menor
dúvida, mas realmente era quase inacreditável. Ela sempre deu-lhe livre acesso a tudo que a cercava. Sua vida, seu trabalho,
seu tudo. Pois entendia que ele não era apenas “O mestre”, ele era a
concreticidade de um desejo erótico, sadomaso, aperitivista...
Enquanto divagava em lembranças, pode ouvi-lo
claramente, com seu inconfundível e quase sarcástico riso:
- Sim, sou eu
mesmo!
- Mas o que
houve?!
- Como assim
serva? Não preciso de razões pra falar com minha escrava!
- Sim, claro,
Mestre!
- Estarei em
seu apartamento hoje, às 18.30h. Esteja lá com aquele suco típico que aprecio.
Ela sente o coração disparar, pois tinha outro
compromisso para aquele horário. Ou perderia o tão esperado encontro com o
Mestre ou perderia o compromisso do Conselho Federal. Sem dúvida a prioridade seria o Mestre.
Antecipou todos seus compromissos trabalhistas e
saiu mais cedo. Correndo para o apartamento arrumou tudo, preparou aquele suco
estupidamente gelado. Arrumou o quarto de ‘jogos’ deixando sobre a cama todos
os acessórios de prazer para uma iminente sessão bdsm. Preparou uns petiscos. E
foi fazer uma lavagem intestinal, um enema.
No exato momento acordado, a campainha toca. Ela,
nua, corpo limpo, perfumado e apenas de salto alto, de quatro, vai até a porta
que já está destrancada, para recebê-lo. Ele entra e lhe acaricia com uma suave
bofetada, anunciando o prelúdio daquilo que iria acontecer...
Como toda submissa, ela preparou o local para uma
sessão, deixando à vista tudo aquilo que ele gostava de usar.
Ele entrou retirou o cinto, indicando para onde ela
deveria se dirigir; foi até o sofá onde confortavelmente se sentou, ela ficou de
quatro, tal qual cadelinha, enquanto ele repousava suas pernas sobre seu dorso.
Passados alguns minutos, que pareciam uma eternidade,
ele finalmente ordenou:
- Levante-se!
Traga meu suco.
Pronta e rapidamente ela foi até o freezer, onde
retirou aquele suco refrescante, daquela fruta especial, colocando sobre uma
bandeja de vidro, assim como uma jarra também de fino vidro, com a marka de sua
letra e assim o serviu, cabisbaixa, servil, quieta. Após se deliciar com o
suco, o Mestre a colocou sobre suas pernas e aplicou-lhe 20 esquentadas
palmadas em cada lado de suas nádegas. Deixando-a em ponto de brasa e lágrimas nos
olhos. Levantou-se e a arrastando pelos cabelos a jogou no chão do banheiro e
copiosamente urinou sobre seu corpo, seu rosto. Pegando ainda a jarra de suco
gelado, derramou sobre seu corpo e simplesmente sem dizer uma palavra
retirou-se indo embora deixando-a ali, molhada, cheia de desejos em ser
possuída, usada, amordaçada e markada...