quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

REVIVO "TU" SEMPRE

 



Hoje mais um dia senti tua presença. Senti tua ausência. Deu uma vontade de te sentir em mim, me sentir em ti. Chorei. Lamentei. Suspirei.
Olho tudo que a ti me lembra - letras. Desejos. Tempos. Toco em tudo. Toco em nada. É tão real esse irreal de ti.
Olhei os novos rumos que se delineiam ante minha vida. Penso em trilhá-los. Vou adiando a vida que segue seu curso, seu rumo "indetível". Mas não consigo me mover de mim-ti. Tu és muito forte em mim! Como penso em ti! Como te desejo! Não sei  como  "me libertar" dessas "cadeias" que a ti me atrelam. Não consigo! Viciei-me em ti, sem te ter. São tantas markas em mim. Vou tocando, seguindo, olhando cada uma delas. Não as vejo, mas as sinto!
São Tantas esperas!
Tantos almoços nos mesmos cantos, nas mesmas mesas, em tantas horas distintas. Esperando a ti ver "como sobremesa".
Revivo "tu" nesse viver diário. Tu és tão vivo. Tão real. Tão Inesquecível. Com teu andar que me fascina, me seduz, me atrai. Com tua voz que me comanda, me alucina, me desconserta, me atordoa, me  alimenta. Com tuas mãos que me torna tua forma, que me tremula, que me faz gemer ou chorar. 
Essa é tua Marka. Real. Forte. Ousada. Atrevida. Obscena...
Desejo-te  em mim.
Queria mesmo voltar ao tempo, como lá..., e recomeçar outra vez.
Tantas fantasias ainda a realizar.
Tantos desejos por concretizar...
Tantos limites a superar
Tudo em parceria CONTIGO!
Sabe "meu Mestre e Sr", eu não queria tua presença aqui -  eu mesma iria onde tu estivesse, seguiria teus passos... andaria por tua Marka!...
Por outro lado, estarei sempre aqui... 
Sempre revivendo "tu" em minha memória, em meus momentos.
Fácil assim...




  

sábado, 10 de janeiro de 2015

50 TONS BDSM



Desde que ela entrou no mundo BDSM, foi colecionando desejos de servidão. Filmes, textos, escritos de dommes, dominadores, submissos e submissas. Tudo relacionado a esse novo mundo recém descoberto. Tudo era fascinação. Envolvente e perigoso este mundo foi abrindo em todos os seus tons.  Praticou as maiores e inimagináveis loucuras.
Preparou seu passaporte e viajou para os Estados Unidos apenas para encontrar o Dominador de seus desejos. Aquele que ia markando seus dias com regadas pinceladas bdsm. Era um bdsm escuso, mas com o passar da servidão, ia se tornando cada vez mais cinza. Antes, porém, correu ao sex shop e se assessorou de prazerosos brinquedos.
Naquele aeroporto frio, desconhecido ela teve medo, apenas movida pelo impulso do prazer que aquela marka traduzia, colocou seu casaco sobre os ombros e saiu empurrando aquela mala. Numa tranqüilidade aparente que não se comparava com a euforia e descompasso em que seu coração batia. Se dirigindo para a saída, de repente ela fica frente à frente com ele. Seu instinto feminino e a disritmia cardíaca denunciaria tudo. É ele! Sim, era o seu dominador.  E com seu sotaque americano, num péssimo português ele a cumprimenta:
- Boa tarde, submissa!
- Boa tarde, Senhor!
Vamos? – continua ele, pegando sua mala e deslizando os pneuzinhos por entre o chão  liso.
Ela, vai atrás tal qual cadelinha abanando o rabo para seu senhor.
Entram no metrô lado a lado, muito perto, ele vai se achegando mais e mais, até encostar seu membro já rijo em sua bunda, um abraço insinuante e provocador, fazendo-a contrair as pernas como se quisesse segurar o ventre que latejava a ponto de explodir.  Era uma sensação indescritível de prazer.
De mansinho ele  foi enfiando a mão por baixo de sua saia curta, que foi um pedido dele. Chegar de saia curta, sem calcinha, apenas com uma blusa comportada e um casaco comprido para proteger do frio.
Para seu espanto e prazer sentiu os dedos daquele dominador bulindo em sua buceta, ao tempo em que ia enfiando o dedo em seu cu, fazendo-a inconscientemente gemer, um gemido abafado. Ele retira os dedos bolinadores e sussurra bem dentro de seu ouvido:
- “Vamos. Vamos pegar um ônibus.”
Ela o segue ansiosa e confiante. Apesar de ainda ser um desconhecido, o tempo de contato que tiveram foi suficiente para desenvolver uma grande confiança em seu comportamento.
Ao chegar na proximidade do hotel onde ele estava hospedado, os dois se recompuseram e foram fazer o check in dela. Diante da recepcionista, ele tomou conta de tudo, com seu fluente inglês. Ambos ficaram no mesmo quarto. Era um hotel lindo de frente para uma praça cheia de neve, o clima estava estupidamente frio (8º graus). Para quem estava acostumado a um país tropical, de clima quente, era como se estivesse num freezer. Mas ao entrarem naquele quarto de hotel internacional, pode sentir o calor do aquecedor que já estava ligado, à sua espera.
Ele colocou sua mala sobre a mesa e mandou-a se despir totalmente. Ela envergonhada e relutante tirou apenas a saia curta, mas ele foi chegando cada vez mais perto já seminu e a empurrou sobre a cama, de bruços, onde tinha umas cordas cruas e pegando seus pulsos por sobre a cabeça amarrou-a na cabeceira da cama de ferro. Foi tirando sua calcinha, já encharcada de tesão, cheirou-a e a esfregou no rosto. Já totalmente nu, foi abrindo as pernas de sua submissa, enfiando um, dois, três dedos em sua buceta num vai-vem de total frenesi... ambos gemiam; sua mão foi alternada para o cu, que foi se abrindo aos poucos com os dedos dele e depois impetuosamente enfiou-lhe o cacete em riste, fazendo-a gritar de dor, enquanto lhe dava palmadas nas nádegas. E num entra e sai alucinado durante minutos incontáveis ela pode sentir aquele líquido quente lhe invadindo as entranhas ao mesmo tempo em que ele urrava de prazer... Se jogando para o outro lado da cama...

sábado, 27 de setembro de 2014

MORRERIA EM SUAS MÃOS...



Autor: {gotika} Dom Draak

Ela entra de cabeça baixa, os olhos envergonhados dos gritos, das brigas, ela gostaria de se esquecer de tudo, pois o mundo havia perdido o sentido.. Tirou as roupas e ajoelhou com lágrimas nos olhos ainda sem conseguir olhar o Senhor, teve medo de ser abandonada, de ser privada de sua presença, de perder sua coleira..
Ele olha aquele pedaço de ser humano, o que restou daquela mulher sempre cheia de certeza? sentia certo orgulho por leva-la ate o fundo do poço, por fazer aquela mimada rastejar ao chão, lamber as solas de seus sapatos, Ele acaba de ter certeza que havia feito um belo trabalho, mesmo que tenha gritado era novamente a escrava humilde suplicando e implorando por um pouco de atenção. Estava a SUA total disposição e ali se colocava por total opção. Ele não pediu que ela voltasse. Apenas a ignorou.
Ela teve vontade de gritar: - Fala! Me manda embora? Me bate? Mas acabe com esse silencio infernal mas se calou. Tudo tem seu tempo, ele sempre dizia e agora era a hora de esperar.
Ele andou em volta, pensando, pensando, andando, pensando. Ele a queria confundi-la, queria penetrar onde jamais outro penetrariam, queria entrar dentro dela mais fundo do que ela podia imaginar, e ela estava ali entregando a Ele tudo isso. Colocou as mãos no pescoço frágil, queria sua vida em suas mãos, queria ate o ar que ela respirava, queria o controle total sobre tudo (em alguns casos a ambiguidade é possível).. continuou ali só que mais forte, ele a deitou no chão, algemou, segurou seu pescoço, seu ar, sua vida e a teve em suas mãos, apertou ate que ela sufocasse, naquele momento Ele sabia do seu sofrimento e da sua entrega.
Ela sabia que Ele chegava onde ninguém nunca havia chegado, ela sabe que sua vida estava totalmente em suas mãos, que dependia somente Dele para viver, para respirar, para continuar viva. ela começava a sufocar e só podia contar com a piedade ou com o sadismo do Senhor. era totalmente depende Dele, sua vida dependia, tudo dependia só da vontade Dele. ela morreria feliz nas mãos do Dono. só gostaria de ser enterrada usando sua coleira.
Por piedade Ele a deixou continuar a viver.

 






sábado, 30 de agosto de 2014

DESEJOS LASCIVOS...




É em teu corpo
que me encontro e me perco
É em teu corpo
que realizo
os meus sonhos profanos,
É em teu corpo que navejo
É em teu corpo que arfo de desejos
e deliro de tesão
É em teu corpo
que faço minha lascívia florescer
É em teu corpo que trilho
quando quero prazer
eu bem sei que teu corpo
é minha perdição e minha rendição.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

PERDIDA EM TI!




ESTOU PERDIDA EM TI!

Eu me perco no Teu olhar

Eu me perco nas Tuas expressões...

Tu me deixas sem reação

Tu hipnotizas meus delírios

É espetacular!

Vem!

Podes entrar, não tenhas medo,

Pois há muito tempo

Tu habitas nos meus pensamentos

Nos meus sonhos, nos meus desejos.

Vem!

Não tenhas medo de entrar em mim

Porque eu SOU TUA ETERNAMENTE!

E ESTOU PERDIDA EM TI!




sexta-feira, 18 de julho de 2014

VIAJANDO PELA IMAGINAÇÃO... UM ENCONTRO CONTIGO



Fecho os olhos e imagino nosso encontro. Regado por Teus desejos, delírios, anseios e tesão... Eu pronta para Te receber, exalando esse cheiro de depravação, de devassidão, de puta vadia louca por ser usada por Teu membro enteso. Querendo senti-lo a me estuprar a buceta, foder, foder, foder deliciosamente. Querendo sentir Teu cacete entrar e sair... alucinadamente, em ritmo cadenciado...um estupro maravilhosamente con(sensual), sentindo-me invadir todinha, aiiiiiiiii, me arrancando dor e prazer (Nunca me sentir tão devassa!). Sentir-me cavalgada, como se fora tua vaca vadia, vagaba. Oh, que delíciiiaaaaaa!... aiiiiiii. Iria gemer eu com o Teu pau totalmente cravado na minha buceta, grelo durinho, gruta quentinha, sempre à Tua espera. Sempre prontinha pra Te receber. Fazer-Te hóspede dessa caverna, desse vulcão em chamas... Sinto Teu cavalgar alucinado, Teus gemidos e ais... Puxas-me pelos cabelos, como se fora uma potranca e cada vez mais vez Tu Te adentras em mim e eu sinto Tua invasão esperada, deliciosamente desejada por todo esse tempo. Meu desejo é que Tu fiques ali para sempre. Acordo do desejo com Tuas cinturadas nas ancas, fazendo-me desejar-Te mais ainda. Instintivamente olho para Ti, com olhos pedintes, suplicantes de mais... mais...mais... E Tu atendes não a mim, mas ao Teu próprio desejo. Me joga sobre o chão e me faz Te chupar sentindo-Te crescer mais uma vez, majestoso, colossal dentro da minha boca... entrava e saía, fudendo até sufocar-me, “vadia, cadela, toma rola, é disso que você gosta, vagabunda”. Meu olhar mais uma vez suplica pra ser fodida, “vai, mete em mim, enfia tudo, vai, me faça mais puta ainda, aiiiiiii. Fode meu cu!”. É assim que eu queria gritar. "Me arromba de vez, sou Tua propriedade mesmo!" Pude ver nos Teus olhos tesão, voracidade. E como sendo apenas Teu objeto de prazer me joga de 4 sobre a cama e se posiciona sobre meu corpo, de costas para Ti, alisa meu rego, com "a boca" do Teu cacete delicioso e desejado e sem dó, nem piedade força a entrada no meu buraquinho meio dolorido por que nessa semana eu treinei pequenas invasões, esperando por Ti, pois meu cuzinho nunca tinha sido usado assim, apenas Teus dedos maravilhosos passearam por lá. Estava à Tua espera por tanto tempo e agora o momento chegou. E Tu, como dono da casa, entra; entra sem precisar pedir permissão ou dar aviso prévio. Abre a porta, escancara-me toda, e eu grito, gemo abafadamente, não tinha Tua permissão para emitir voz. Grunho feito cadela no cio, recebendo seu macho-dono: Caim... caim.... Tu me dizes palavras indecentes, obscenas, me chamas de puta e eu deliro... Relaxo e esqueço a dor e me sinto Tua, como sempre fui até ter consciência disso, quando fui encontrada por Ti. Esse é o meu destino: Viver para Teu prazer e Ser Tua puta submissa!



sábado, 21 de junho de 2014

PARA TI, PARA SEMPRE!














Assim fui ao seu encontro. Cheia de tesão, desejos e sonhos submissos. Aguardei esse momento por toda minha vida. Mas só tomei consciência quando me deparei com ele. Com seus desejos, com sua voz. E que voz. Mexeu com minha circulação, minha imaginação, minha libido e com tudo o que tinha de sexual dentro de meu ser.
Ali, frente a frente com ele, Senhor absoluto, comandante de tudo em mim. Como te desejo, meu senhor!
Eu tremia de desejo, eu urrava de prazer e satisfação. Descobri-me uma puta em potencial. Uma putinha dele. Ele ordenava, eu obedecia. Era meu dono, era meu Senhor, era meu Mestre. E eu havia decidido que isso seria para sempre. Claro dentro da vontade e querer dele. Eu era apenas uma peça. Uma peça trabalhada e talhada pelo chicote, pelo cinto, pelas mãos, pelas ordens, pelas taras... Dele.

Abneguei-me de mim, não me anulei, continuo fêmea, continuo com minha essência de mulher, só que agora sou uma cadelinha com Dono, sou uma vadia que servirá totalmente aos propósitos do Seu Mestre. Quer na dor, quer na alegria, quer no prazer, quer abstinência. Meu Senhor, viverei para TE servir. 

terça-feira, 27 de maio de 2014

MINHAS IMPRESSÕES BDSM



Ylena do Marka


Foram parcos contatos, mas recheados de aprendizados, orientações e ensinamentos esse mundo que começava a me envolver, me fascinar, seduzir de tal forma que nunca mais minha vida seria a mesma.

Foram momentos adversos, contrários, de perdas: financeira, confiabilidade, desejos. Mas todos superados pelo ardor que me consumia em querer ser uma submissa. Não apenas o fato de querer ser submissa. Mas o fato de servir, e servir a um dominador. Servir a contento, com rituais, dedicação, abnegação, desejo, paixão, entrega...


Uma via crucis segui, rumo ao meu calvário particular: ansiedade, medo, inquietação. Esperando vislumbrar no fim do túnel a tão esperada luz.

Finalmente, depois das imaturas tentativas, houve o contato real, desejado. Em um misto de medo-desejo o encontro markado pela confiabilidade e uma indubitável certeza de que era um caminho que não poderia ter volta – ou de vida ou de desejo.

Entrei, entreguei ao prazer desconhecido, guiado pelas mãos de quem poderia guiar, orientar, meu professor, meu Mestre. Meu Mentor. Eu queria dizer: meu Dono. Essa era minha ânsia maior: Ter um Dono, servir um Dono, dirigir-me “ao Meu Sr, Meu Amo,” e não apenas a um “Sr.”

Ansiei por “coleiras” virtuais, reais. Queria sentir o prazer de expor no pescoço a Primeira Coleira. Tudo que é Primeiro nunca se esquece. A primeira vez...




sexta-feira, 11 de abril de 2014

TU ÉS MINHA ESSÊNCIA





Por trás da minha pele e das minhas carnes há um grande potencial feminino totalmente submisso praticamente pronto a ser dedicado a Ti,
que me MARKA com Tuas fantasias, com Teus prazeres.
Há um turbilhão de “fuxicos de desejos” escondido em minha pele.
Há vulcão oculto
Há um mar revolto
Há uma fêmea que a “Ti” deseja
Há, ainda, por trás da minha pele um mundo encoberto
Que só TU podes desvendar.


Há (sempre) dentro da minha pele a Tua essência markante.
Não entendo de DNA, mas o meu está assim: §
Entrelaçado com o Teu
Porque TU FAZES PARTE DA MINHA ESSÊNCIA
A cada dia, percebo-Te em mim:
Em meus modos, em meus desejos moldados pelos Teus

Não tenho mais quereres, pois são todos Teus.
Minhas fantasias... são as Tuas
Tudo que quiseres é o que quero
Porque o sr está markado em mim!
Por trás da minha pele
Dentro da minha pele...
Em minha vida!
 Eternamente

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

TANTOS TANTOS








Foram tantas coisas para dizer. 
E nada fora dito.
Muitos ensaios, muitas palavras...
Muitos desejos calados. Tantas palavras silenciosas, silenciadas pela não oportunidade.
Tantos questionamentos por fazer, por responder...
Turbilhão de porquês ensaiados na mente, aflorando à boca, aquela boca carnuda, convidativa, ansiosa por sentir teu cacete alucinado
Num vai-vem frenético crescendo, crescendo e por fim estourando, qual  champanhe, 
deixando escorrer a espuma, o líquido esperado, gostoso, desejado
garganta abaixo.
Ali, naquele momento único de desencontro encontrado, de encontro desencontrado, o silêncio gritante, acelerado, pásmico, eletrizado...
Correntes ligadas e soltas no ar, tal qual cordas... só que invisíveis...
Ficou bailando na mente adormecida pela saudade, apenas a Marka do som inesquecível , convidativo e ao mesmo tempo  afastativo. 
Sem saber, o corpo queria apenas seguir o instinto de seguir,  seguir a voz, seguir os passos, seguir a marka. 
Um desejo ilimitado, segurado;  fechado pela prudência, pela obediência e respeito.
Na mente, corria junto a ti, sempre perto, em teus passos e encalços, seguindo as markas da pegada.
Não!!!
Não vá!... Venha. Volte! Vem...
somente de "V" a mente girava.... O corpo tremulado,a boca seca, olhos marejados, coração palpitante e palpitado, com pernas tremuladas, desobedientes, paralizadas.
Sair correndo, em passos rápidos, com sandália em tiras ou não... esse era o desejo que ficou abortado  pelo não desejo... Regras. Regras. Elas sempre estão lá, obstruindo, limitando o limite que deveria ser apenas do tempo e nunca do desejo desejado.
Quebre as regras, por favor! Quebre o medo. Quebre o ilimítrofe limite.
Pois essa dor invisível está quase invencível...




sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

NA QUIETUDE




A aquietação chega com a tempestade ou mesmo com a bonança.
E assim, na quietude do coração, deitada na cama, olhando as tiras dessa sandália, que como forma de relaxar e extirpar o sentimento de  perda, sem nunca ter tido, num ímpeto, foi lançada contra a parede e “lascando” um toco do seu salto. Assim, somente o coração saberia os porquês, sem afetar qualquer próximo. Na quietude do quarto, somente as paredes são testemunhas, num pacto de silêncio silente. Não dirão nada a ninguém. Nem mesmo a mim.
Mesmo com tanta quietude há uma centelha e fagulha de amor BDSM que  ultrapassa todos os limites do entendimento humano... e assim vou vivendo, revivendo e (te) esperando.
E como menina malcriada, penso no íntimo da zanga: Não quero mais sandálias de tiras. Vou andar descalça. Descalça de vida, descalça de sentimentos, descalça de sentir, pés no chão, firmes.
Não foi no sol, não foi na chuva. Não foi simplesmente...
O mês caminha para suas naturalidades. O organismo melhora (acabou o desconforto intestinal), tudo fica firme; a regra já  dá alaridos, com a "tensão" e o comer de chocolate (delícia) - ela é fiel!
Carnaval vai chegando. Vou descansar, refugiar-me nos braços da “mamis”, lá longe, bem no mato, comendo e lembrando coisas da terra. “Trepar” nas árvores e colher frutos naturais, sem agrotóxicos, sucos naturais, galinha caipira, uma tapioquinha com manteiga da terra regada com uma carne de sol temperada ao alho... Hum... E... Dormir, dormir, ler, esboçar a dissertação e esquecer o mundo cibernético por uns dias... e só voltar  depois da folia dos momos da vida.

Vou ficar na minha quietude e desaquecer esse turbilhão de desejos latentes... 

quarta-feira, 27 de março de 2013

CONJECTURAS



Por estes dias “dei” para pensar, planejar, retroceder, avançar,  chorar e levantar. Todos os infinitivos que se possam conjugar acho que   vivenciei. Criei expectativas, abolir premissas; sonhei, desejei, toquei, vivi e morri, assim como morri e vivi.

Revi as últimas cenas da vida do Ayrton Senna, piloto de fórmula 1, que partiu tão jovem,  de uma forma tão trágica  e ao mesmo tempo provável, visto que  assim se arriscava. Como chorei sua partida quando morreu naquele 01 de maio de 1994, e, hoje também chorei revendo as cenas daquela corrida e seu acidente, seu velório, etc.

Muitas lições ele ensinou em suas falas, em suas posturas. Eu vi que a vida passa, é efêmera; não podemos reter em nossas mãos o tempo.


Por vezes deixamos passar tantos desejos, tantos sonhos realizáveis, que nunca,  jamais voltarão...

O Ayrton jamais voltará!  Só poderei tê-lo nas memórias registradas ou vistas em cenas...


E quando não temos cenas, não temos imagens ou registros daquelas pessoas a quem queremos bem?  Como eternizá-las? A memória caduca, envelhece, se esvai...

Já diziam o “que os olhos não ver o coração não sente”.  Nossa mente é uma grande CPU que vai  anexando e salvando arquivos mentais a todo momento, todos os dias, mas  tem um limite de capacidade de retenção.


Nos últimos anos tenho vivenciado momentos interessantes aos meus desejos, especificamente bdsm, diga-se que é uma delícia os reflexos deste prazer. A dominação e submissão são elementos  excitantes na vida de qualquer pessoa. Quem não é simpatizante ou praticante, quando começa a conhecer sobre o assunto e as práticas, se interessa e quer ir sempre mais além. Creio que a curiosidade é inerente a cada ser humano.


Todo homem e/ou mulher tem seu lado “sex appeal” que precisa ser preenchido, alimentado, satisfeito. E Tu bem sabes que me satisfazes no teu e no meu estilo bdsm de ser.   A distância amortece os sentimentos?!!!  Às vezes sim, às vezes não. Às vezes pode até mesmo fortalecer os desejos de um encontro. Quero sempre me apegar nesse fio.


Mas que o silêncio continua sendo o maior carrasco de uma expectativa, isso é verdade.  Odeio silêncios. Gosto de som, mesmo que sejam baixos, me faz lembrar que há vida, que  há esperança. Mesmo na desesperança.  Eu não sei ficar falando sozinha, comigo mesma, com as paredes. Às vezes uso o blog como subterfúgio diário, mas não é a mesma coisa como sentir a pessoa, ouvir o som da respiração, da voz, de um tapa, de uma reclamação, de uma ordem... Isso eleva a sensação do servir. Da própria existência do ser.
O silêncio me deixa amordaçada...

Blá,bláb blá.blá... Vou dormir, estudar, descansar e dar um novo rumo, quem sabe pra vida. Esperar e dar um tempo daqui. Vou ao Salão do livro - feira cultural... 
Para me encontrar é muito fácil... E Tu sabes como...

 
 



 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O TELEFONEMA - CONTOS


Trimmmmmmm.

Aquela chamada...

 Aquele número...

 Aquela voz...

 - Sua inútil, te quero aqui, me servindo. Te vira!

Era uma ordem recheada de um malicioso sadismo. Tal qual ele mesmo era.

Mas que m*** de ordem é essa! Assim. Do nada. Como NADA ela era. Substância informe... Como se fosse uma varinha mágica de pirlimpimpim! Nem imaginava ele quantos “mundos” seriam movidos para atender uma “simples” ordem. 

Cadê a bruxa ou a mágica bondosa que transforma Abóboras” em  “lindas carruagens?”
Cinderela, onde está você?

“Scooby doo, meu filho... cadê você?” -  diria o salsicha
Ai... doeu em pensar na agenda que teria que ser totalmente alterada. Eram vários “mundos” que teriam que mudar de posição, nesse espaço sideral que era essa vidinha...
Alterações programadas:

- mudança de regra menstrual

- compra de várias m*** que nunca são dadas as devidas importâncias
- verificação de  disponibilidade de viagem (te vira!) – vai de avião, vai da ônibus, vai de caminhão, alugue um carro, vai a pé... mas... vai!
-  e aquela famosa mala: com todos os apetrechos – de desejos e  bugigangas...
- etc.

Madrugada, frio cortante,  coração a mil, lá se vai ela. Nem imagina ele,  nem imagina, realmente ele o quanto ela fez parra poder estar  ali, diante dele, entregando sua vida, seu corpo, seus desejos. Anulando ou guardando suas próprias vontades para se alimentar das vontades dele.

E assim estava diante dele, como sempre, mais uma vez, e para sempre.

Recebida, com aquele jeitinho que lhe é peculiar. Um carinho em forma de bofetada. Deixando  suas markas com centenas de  chicotadas... anulando a dor com o excesso de prazer.

E é justamente aí  quando há qualidade de tempo, há qualidade de entrega.  Nunca mais esquecer disso! Tempo se entregar, tempo para receber essa entrega. É uma simbiose perfeita! Assim dá certo. Assim sim, é consensual.

Aqueles dias naquela “masmorra”,  um misto de solidão, prazer, desejos e absolutamente a presença dele, soberana, total preenchendo todos os vãos, todos as brechas, todos os espaços,com  aquele andar felino, olhar felino, mãos felinas. Parecia o rei dos animais.  Numa selva de pedra, ou selva de  desejos,  que fora transformado aquele quarto de hotel.

Todo AMO deveria aproveitar ao máximo a presença de sua escrava, assim como essa se entrega ao máximo para o prazer dele. Deveria ser lei: “encontro para sessão entre dono e escrava deve ser  totalmente aproveitado as 24/24h”.


As privações, os anseios, as cordas,  os velcros, o cinto e a dor  tudo formando um conjunto unitário que redundou no prazer total dele... e dela...

Invasões  sem permissão (precisa?). A dor do prazer. O prazer da dor. O Prazer do prazer...

Tudo explode em multicores de desejo com gemidos e ais, sufocados, abafados, explodidos. Externalizados. Acelerados. Sudorizados....

Tudo ser humana deveria aproveitar a vida ao máximo do prazer, sem frescuras, sem tabus, sem nhenhenhen.

Para ter uma entrega é preciso ter confiança. Isso também DEVE ser CONSENSUAL. Putz! Consensualizei demais!

Mas convenhamos, um corpo é um TODO. Não é só cu, não é só buceta, não é só boca... Os dois podem dar e receber as mesmíssimas coisas!

Eu diria igual ao Renato Russo: “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.

Então vamos amar, vamos gozar, vamos fuder, vamos ter Dono, vamos ter submissa, vamos servir, vamos... vamos...