sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

DESCONTINANDO O PRAZER

 Quando meu Mestre adorado (sempre e eternamente adorado) me diz: me conta ai dessas tuas fodas solitárias, desses momentos de prazer... Arrepiantes.
E eu conto sim. Porque a solidão é metáfora, pois Tua presença é um presente presente. Dessas presenças que vai  untando tudo quando adentro nesse quarto meio bagunçado pelo tempo, pelas coisas jogadas fora de tempo, nessa correria do dia-a-dia. A mente não mente, nem tenta enganar-se porquanto ela traz ao corpo aquilo que já é concretizado no interior, apenas explode em líquidos de sensações.
Adorno-me com minha bela coleira e lembro dos dedos que a colocaram em meu pescoço e vou ao delírio por tal memória absurdamente markante.

O prazer solitário não é bom, mas tem lá pequenas vantagens. Aquelas vantagens em que você pode  se deflorar, sem vergonha ou medo do que podem achar. A mente trabalha, viaja, imagina, deseja, concretiza e explode. A mente se torna mãos, dedos, gemidos arfados, "objetos" de apertos, pois  aperta aqui, apalpa ali...

E assim na solidão fodástica vai se descortinando todo prazer que um corpo ardente, quente, safado e totalmente à entrega da devassidão pode querer. E gemidos, berros, suspiros, respirações entrecortadas podem ser o estupor de sensações em cima dessa cama, que range pelos movimentos ou na beirada que recebe esse liquido que desce buceta afora quando esse cacete é empurrado cu adentro...

Os olhos fechados são apenas para não divagar a mente, nem fugir do prazer eminente que se acelera  nessa explosão de desejos. Dedicados ao maior e mais enlouquecente de todos os Mestres BDSM: DOM MARKA!



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