Por estes dias “dei” para pensar, planejar, retroceder,
avançar, chorar e levantar. Todos os
infinitivos que se possam conjugar acho que
vivenciei. Criei expectativas, abolir premissas; sonhei, desejei,
toquei, vivi e morri, assim como morri e vivi.
Revi as últimas cenas da vida do Ayrton Senna, piloto de
fórmula 1, que partiu tão jovem, de uma
forma tão trágica e ao mesmo tempo
provável, visto que assim se arriscava.
Como chorei sua partida quando morreu naquele 01 de maio de 1994, e, hoje também chorei revendo as cenas
daquela corrida e seu acidente, seu velório, etc.
Muitas lições ele ensinou em suas falas, em suas posturas.
Eu vi que a vida passa, é efêmera; não podemos reter em nossas mãos o tempo.
Por vezes deixamos passar tantos desejos, tantos sonhos
realizáveis, que nunca, jamais voltarão...
O Ayrton jamais voltará!
Só poderei tê-lo nas memórias registradas ou vistas em cenas...
E quando não temos cenas, não temos imagens ou registros
daquelas pessoas a quem queremos bem? Como eternizá-las? A memória caduca, envelhece, se esvai...
Já diziam o “que os olhos não ver o coração não sente”. Nossa mente é uma grande CPU que vai anexando e salvando arquivos mentais a todo
momento, todos os dias, mas tem um
limite de capacidade de retenção.
Nos
últimos anos tenho vivenciado momentos interessantes aos
meus desejos, especificamente bdsm, diga-se que é uma delícia os
reflexos deste
prazer. A dominação e submissão são elementos
excitantes na vida de qualquer pessoa. Quem não é simpatizante ou
praticante, quando começa a conhecer sobre o assunto e as práticas, se
interessa e quer ir sempre mais além. Creio que a curiosidade é inerente
a cada
ser humano.
Todo homem e/ou mulher tem seu lado “sex appeal” que precisa
ser preenchido, alimentado, satisfeito. E Tu bem sabes que me satisfazes no teu e no meu estilo bdsm
de ser. A distância amortece os
sentimentos?!!! Às vezes sim, às vezes
não. Às vezes pode até mesmo fortalecer os desejos de um encontro. Quero sempre
me apegar nesse fio.
Mas que o silêncio continua sendo o maior carrasco de uma
expectativa, isso é verdade. Odeio
silêncios. Gosto de som, mesmo que sejam baixos, me faz lembrar que há vida,
que há esperança. Mesmo na desesperança. Eu não sei ficar falando sozinha, comigo
mesma, com as paredes. Às vezes uso o blog como subterfúgio diário, mas não é a
mesma coisa como sentir a pessoa, ouvir o som da respiração, da voz, de um
tapa, de uma reclamação, de uma ordem... Isso eleva a sensação do servir. Da própria
existência do ser.
O silêncio me deixa amordaçada...Blá,bláb blá.blá... Vou dormir, estudar, descansar e dar um novo rumo, quem sabe pra vida. Esperar e dar um tempo daqui. Vou ao Salão do livro - feira cultural...
Para me encontrar é muito fácil... E Tu sabes como...