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sábado, 27 de setembro de 2014

MORRERIA EM SUAS MÃOS...



Autor: {gotika} Dom Draak

Ela entra de cabeça baixa, os olhos envergonhados dos gritos, das brigas, ela gostaria de se esquecer de tudo, pois o mundo havia perdido o sentido.. Tirou as roupas e ajoelhou com lágrimas nos olhos ainda sem conseguir olhar o Senhor, teve medo de ser abandonada, de ser privada de sua presença, de perder sua coleira..
Ele olha aquele pedaço de ser humano, o que restou daquela mulher sempre cheia de certeza? sentia certo orgulho por leva-la ate o fundo do poço, por fazer aquela mimada rastejar ao chão, lamber as solas de seus sapatos, Ele acaba de ter certeza que havia feito um belo trabalho, mesmo que tenha gritado era novamente a escrava humilde suplicando e implorando por um pouco de atenção. Estava a SUA total disposição e ali se colocava por total opção. Ele não pediu que ela voltasse. Apenas a ignorou.
Ela teve vontade de gritar: - Fala! Me manda embora? Me bate? Mas acabe com esse silencio infernal mas se calou. Tudo tem seu tempo, ele sempre dizia e agora era a hora de esperar.
Ele andou em volta, pensando, pensando, andando, pensando. Ele a queria confundi-la, queria penetrar onde jamais outro penetrariam, queria entrar dentro dela mais fundo do que ela podia imaginar, e ela estava ali entregando a Ele tudo isso. Colocou as mãos no pescoço frágil, queria sua vida em suas mãos, queria ate o ar que ela respirava, queria o controle total sobre tudo (em alguns casos a ambiguidade é possível).. continuou ali só que mais forte, ele a deitou no chão, algemou, segurou seu pescoço, seu ar, sua vida e a teve em suas mãos, apertou ate que ela sufocasse, naquele momento Ele sabia do seu sofrimento e da sua entrega.
Ela sabia que Ele chegava onde ninguém nunca havia chegado, ela sabe que sua vida estava totalmente em suas mãos, que dependia somente Dele para viver, para respirar, para continuar viva. ela começava a sufocar e só podia contar com a piedade ou com o sadismo do Senhor. era totalmente depende Dele, sua vida dependia, tudo dependia só da vontade Dele. ela morreria feliz nas mãos do Dono. só gostaria de ser enterrada usando sua coleira.
Por piedade Ele a deixou continuar a viver.

 






sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O TELEFONEMA - CONTOS


Trimmmmmmm.

Aquela chamada...

 Aquele número...

 Aquela voz...

 - Sua inútil, te quero aqui, me servindo. Te vira!

Era uma ordem recheada de um malicioso sadismo. Tal qual ele mesmo era.

Mas que m*** de ordem é essa! Assim. Do nada. Como NADA ela era. Substância informe... Como se fosse uma varinha mágica de pirlimpimpim! Nem imaginava ele quantos “mundos” seriam movidos para atender uma “simples” ordem. 

Cadê a bruxa ou a mágica bondosa que transforma Abóboras” em  “lindas carruagens?”
Cinderela, onde está você?

“Scooby doo, meu filho... cadê você?” -  diria o salsicha
Ai... doeu em pensar na agenda que teria que ser totalmente alterada. Eram vários “mundos” que teriam que mudar de posição, nesse espaço sideral que era essa vidinha...
Alterações programadas:

- mudança de regra menstrual

- compra de várias m*** que nunca são dadas as devidas importâncias
- verificação de  disponibilidade de viagem (te vira!) – vai de avião, vai da ônibus, vai de caminhão, alugue um carro, vai a pé... mas... vai!
-  e aquela famosa mala: com todos os apetrechos – de desejos e  bugigangas...
- etc.

Madrugada, frio cortante,  coração a mil, lá se vai ela. Nem imagina ele,  nem imagina, realmente ele o quanto ela fez parra poder estar  ali, diante dele, entregando sua vida, seu corpo, seus desejos. Anulando ou guardando suas próprias vontades para se alimentar das vontades dele.

E assim estava diante dele, como sempre, mais uma vez, e para sempre.

Recebida, com aquele jeitinho que lhe é peculiar. Um carinho em forma de bofetada. Deixando  suas markas com centenas de  chicotadas... anulando a dor com o excesso de prazer.

E é justamente aí  quando há qualidade de tempo, há qualidade de entrega.  Nunca mais esquecer disso! Tempo se entregar, tempo para receber essa entrega. É uma simbiose perfeita! Assim dá certo. Assim sim, é consensual.

Aqueles dias naquela “masmorra”,  um misto de solidão, prazer, desejos e absolutamente a presença dele, soberana, total preenchendo todos os vãos, todos as brechas, todos os espaços,com  aquele andar felino, olhar felino, mãos felinas. Parecia o rei dos animais.  Numa selva de pedra, ou selva de  desejos,  que fora transformado aquele quarto de hotel.

Todo AMO deveria aproveitar ao máximo a presença de sua escrava, assim como essa se entrega ao máximo para o prazer dele. Deveria ser lei: “encontro para sessão entre dono e escrava deve ser  totalmente aproveitado as 24/24h”.


As privações, os anseios, as cordas,  os velcros, o cinto e a dor  tudo formando um conjunto unitário que redundou no prazer total dele... e dela...

Invasões  sem permissão (precisa?). A dor do prazer. O prazer da dor. O Prazer do prazer...

Tudo explode em multicores de desejo com gemidos e ais, sufocados, abafados, explodidos. Externalizados. Acelerados. Sudorizados....

Tudo ser humana deveria aproveitar a vida ao máximo do prazer, sem frescuras, sem tabus, sem nhenhenhen.

Para ter uma entrega é preciso ter confiança. Isso também DEVE ser CONSENSUAL. Putz! Consensualizei demais!

Mas convenhamos, um corpo é um TODO. Não é só cu, não é só buceta, não é só boca... Os dois podem dar e receber as mesmíssimas coisas!

Eu diria igual ao Renato Russo: “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.

Então vamos amar, vamos gozar, vamos fuder, vamos ter Dono, vamos ter submissa, vamos servir, vamos... vamos...

domingo, 27 de maio de 2012

AQUELE BOQUETE - CONTOS


A chamada chegou, quase imposta, quase  comunicada, quase  ordenada. Mas não importava a forma, o  relevante mesmo era: ele a chamou.

Ela se ataviou de seus fetiches e desejos e correu para encontrá-lo naquele  ambiente estranho. Era apenas uma casa sem melindres, numa esquina de  uma rua qualquer naquela pitoresca cidade. Tudo cheirava a  sexo: a rua, as mulheres que semi nuas andavam de lá pra cá, de cá pra lá e os olhares daqueles homens ávidos por sexo, como se fizessem um século que não trepavam...

Danem-se todos e tudo! O importante era que estaria com ele. O quarto previamente escolhido por ela, que disfarçadamente   já tinha ido conhecer o local para que o tempo não fosse desperdiçado com entraves de burocracia desburocratizadas.

O gerente com olhar curioso, perscrutador. E daí? Não lhe tinham que dar explicação! Pegou a chave e seguiu em frente tal qual um soldado em marcha. E ele logo atrás. Ela apressou os passos entrou e esperando por ele trancou a porta. Ligou o ar condicionado, retirou a colcha da cama e  foi arrumando o lençol que ela mesma fez especialmente para aquela ocasião.  E do ladinho da mesma, foi colocando todos os objetos  que seriam objetos de prazer.

Mas tinha algo especial. Feito especialmente para ele. Ele não conhecia aquele objeto. Mil pensamentos  passaram por sua mente, era um turbilhão de  pensamentos  que a própria mente estava atropelando-se.

Tentou esquecer tudo e se concentrar somente nele. Seu mestre que markava seus desejos. Afinal, não queria ser acusada de negligência e falta de atenção!

E após expor tudo, num ritual, quase litúrgico, ela se prostra ajoelhada esperando suas ordens. O melhor de tudo era como ele agia de forma consensual. Tudo era feito de forma combinada, ela sabia o que a aguardava, mas mesmo assim aquela taquicardia insistia. Sempre!

Ele a chama, com aquela voz que a faz tremer toda e, de 4 ela chega até sua presença.

- Tire a roupa! - ordena sem  meias palavras.

Ela  tirou a saia e blusa, estava sem calcinha. Ficando com seu espartilho preto, meias 7/8, saltos altíssimos - claro. Parecia uma "semi domme". Inventado palavras... E com aquele olhar de puta oferecida quase esquecendo Quem realmente manda. O estalar da bofetada a faz voltar para sua posição servil.

Ajoelhada chega até sua calça e  abre-a para receber em sua boca o manjar dos deuses. Seu cacete  entumecido o qual suga com maestria e avidez. Numa ânsia incontida pela saudade e tempo passado. Era o explodi um desejo reprimido, guardado pelo tempo.

Tempo esse que foi passando, só que com ele dentro de sua garganta, num vai-vem alucinado, sufocante, deliciosamente  desejado. Então ela lhe faz aquele boquete que somente ela sabia. E somente ele tinha o prazer de experimentar de uma forma bem peculiar.  Aquela chupada de língua, fazia-o pulsar, crescer, e por fim estourar  em néctar. Hummm... Sabor dele. Mais uma vez ela sente  seu gosto, mas ali era apenas o início do encontro...