A submissão tem Cor?
Eu tenho viajando, feito turismo em uma infinidade de blogs e sites nacionais e
internacionais. E tenho observado como é muito raro o uso de imagens bdsm de
homens ou mulheres negros. É como se o BDSM fosse um prazer caucasiano.
Seria arestas de preconceito?
O Sexo não tem cor. O prazer bdsm idem. Pois muitas são as cadelinhas por esses
brasis e MUNDO afora que são negras,
pardas, mulatas, morenas, brancas, loiras, etc. Seja qual for a terminologia
etimológica que queiram usar.
Eu, nos meus escritos, fantasias, fetiches, desejos
e seja lá mais o quê, usava na maioria das vezes imagens de tops, bottons sem
serem essencialmente negros. E eu sei que existem dominadores assim como dommes
negros, além de subs, claro.
Mas vi, também, que a beleza BDSM ultrapassa raça,
cor, religião e até sexo.
Será que as orientais ou as africanas são
desprovidas de desejos BDSM? Creio que não. E elas são de pele diferente de
muitos europeus, americanos, oceânicos, enfim.
Interessante destacar que todos, dons/mmes e
submissos usam termos como senzala, escravos, que são peculiares, digamos
assim, nos nossos brasis, aos negros.
Os desejos submissos são tão latentes numa submissa
negra quanto noutra de outra cor. Todos nós somos providos de desejos que
constituem nossa essência humana. E concordo com Freud quando nos faz acreditar
que somos seres perigosamente libidinosos e isso não depende da nossa cor.
Por isso, por
uma ordem do meu Sr (e eu adorei a ideia e aceitei o desafio),
também usarei imagens, ou pelo menos tentarei, de submissas negras. É muito
belo ser submissa, e isso independe da cor.
Não é discriminação. É valorização. Valorização da
mulher que se descobre submissa. E do dominador que descobre que por trás de
uma pele feminina há um grande potencial submisso. Depende dele.
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